Menina, de 8 anos, mora em Curitiba e é portadora de um neuroblastoma.
Ela precisa de R$ 500 mil para um tratamento; veja como ajudar a família.
A mãe da pequena Rafaela Bender Lavalle, de oito anos, Loraine Bender, criou uma campanha na internet para conseguir um tratamento para a menina nos Estados Unidos que custa R$ 500 mil. Rafaela é portadora de um Neuroblastoma, que é um câncer de alto risco localizado na glândula suprarrenal. Segundo a mãe, ela precisa de um transplante de medula óssea com urgência para sobreviver.
A criança faz tratamento e sessões de quimioterapia no Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, desde o dia 22 de setembro e deve fazer um transplante autólogo, que é uma técnica que utiliza as próprias células tronco do paciente.
Para isso, conforme Loraine, a medula da menina precisa estar limpa e livre de quaisquer células cancerígenas.
"Essa limpeza pode ser feita pelo Hospital Pequeno Príncipe, mas com medicamentos de terceira e quarta geração, que podem agredir o organismo dela e que podem matar as células tronco. Se isso acontecer, ela não poderá fazer o transplante de medula", afirmou a mãe.
Por conta disso, ainda conforme Loraine, a melhor recomendação é de que o tratamento de limpeza seja feito no St. Jude Children's Research Hospital, localizado em Memphis, nos EUA. "Lá, ela poderá fazer o mesmo tratamento com um medicamento de primeira linha conhecido como anticorpo monoclonal GD2".
A mãe da menina explicou ainda que os R$ 500 mil são para aplicações do GD2 por seis meses. Depois, disso, com as células tronco limpas, Loraine poderá voltar a Curitiba para fazer o exame. "Não está sendo fácil. Nós estamos correndo contra o tempo. Mas eu acredito e tenho muita fé que vai dar tudo certo e que vamos conseguir esse dinheiro", ressaltou a mãe.
O que dizem os médicos
A chefe do Serviço de Oncologia do Pequeno Príncipe, Flora Watanabe, explicou ao G1 que o caso da Rafaela é bastante grave porque é um neuroblastoma bastante avançado e com alteração genética.
A chefe do Serviço de Oncologia do Pequeno Príncipe, Flora Watanabe, explicou ao G1 que o caso da Rafaela é bastante grave porque é um neuroblastoma bastante avançado e com alteração genética.
"Este medicamento GD2 é um dos últimos lançamentos para o tratamento de neuroblastoma. Que ela tem indicação para uso desse medicamento? Sem dúvidas. Mas esse medicamento não é autorizado pela Anvisa , nós não temos como utilizar ele no Brasil, então para utilizar este recurso, ela precisaria ir para um centro de referência habilitado para seu uso. Não é uma certeza, uma garantia, de que este remédio vai possibilitar a cura dela", explicou a médica.
Flora acrescentou que caso este tratamento não seja possível, existe uma outra possibilidade. "A outra condição é ela continuar fazendo quimioterapia, tentar fazer o transplante de medula óssea, e fazer os outros protocolos com as possibilidades de medicamentos que temos no Brasil".
A campanha na internet foi aberta nesta quinta-feira (1º). "Nossa esperança é conseguir o dinheiro em um mês para podermos começar o tratamento da Rafa o quanto antes", finalizou a mãe.
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