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domingo, 4 de fevereiro de 2018

SENADOR DO MT PROPÕE PROJETO DE LEI PARA A POLÍCIA ABATER BANDIDOS ARMADOS COM FUZIL.

Fonte: sobral 24 HS


O senador José Medeiros (Podemos) apresentou projeto de lei que altera o Código Penal em vigor desde 1940 para presumir a legítima defesa quando o agente de segurança pública mata ou lesiona quem porta ilegal e ostensivamente arma de fogo de uso restrito como fuzis e submetralhadoras. A matéria já está na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, sob a relatoria do senador Wilder Moraes (PP-GO).
Inspetor da PRF, Medeiros relata a própria experiência em confronto com criminosos
Medeiros afirma que o objetivo é permitir que bandidos portando fuzis, que classifica como armas de guerra, sejam abatidos pelas forças de segurança pública sem que os policiais corram o risco de serem penalizados na Justiça. Segundo ele, criminosos que entram em confronto com as autoridades precisam ser tratados como inimigos do Estado.

“Precisamos deixar de ser inocentes. Os inimigos do Estado precisam ter seus direitos humanos revisados. O projeto de lei não autoriza matança indiscriminada, mas projete a sociedade dos bandidos que já declararam guerra a lei e a ordem”, declarou Medeiros em entrevista ao .

'O PROFESSOR PAGAVA MEU ALMOÇO'; A JOVEM DE PERIFERIA APROVADA EM UM DOS VESTIBULARES MAIS DIFÍCEIS DO PAÍS

Camilla Veras Mota

Barbara da Costa
Image captionA estudante Bárbara da Costa viajou para o Rio para fazer a matrícula com passagem comprada com as milhas de um professor | Foto: Ricardo Borges/BBC Brasil
Bárbara da Costa Araujo matou a curiosidade de conhecer a sala de embarque do aeroporto de Fortaleza há poucas semanas. Apesar de morar há anos em um dos bairros no entorno do aeroporto, até então a experiência dela com o terminal se resumia ao barulho dos pousos e decolagens.
Com passagem só de ida - comprada com as milhas de seu professor de matemática -, a jovem de 19 anos tinha como destino o Rio de Janeiro, onde faria sua matrícula no Instituto Militar de Engenharia (IME).
É dela uma das 98 vagas disputadas em um dos vestibulares mais exigentes do país, em uma maratona de provas com ênfase nas matérias de exatas, feita por quase 6,3 mil alunos de todo o país.
"As provas discursivas de matemática e física são as mais difíceis do país, mais do que as do ITA", diz Francisco Antônio Martins de Paiva, o professor Max, que acompanhou a jovem e que há 20 anos dá aulas em turmas preparatórias para as provas do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e do IME. "A gente brinca que, se um professor conseguir acertar metade das questões, a escola pode contratar (para dar aula nas turmas regulares) de olho fechado", completa.
O perfil de Bárbara destoa da grande maioria dos aprovados no instituto - e nos cursos mais disputados das demais instituições de ensino superior do país -, egressos de escolas particulares e de classe média e alta.
Ela é a primeira pessoa da família a entrar na faculdade. A avó e a mãe, com quem morava em uma casa simples, trabalharam praticamente a vida inteira fazendo faxinas.
Ela estudou até a 8ª série em uma escola estadual do bairro perifério da Vila União, cujo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), de 0,467, equivale a pouco mais da metade do registrado em Fortaleza, 0,732, de acordo com dados de 2014 compilados pela prefeitura.
O indicador é construído a partir de dados de renda, saúde e educação de cada região; quanto mais próximo de 1, mais desenvolvida ela é.
No fim do ensino fundamental, em 2012, Barbara disputou com outros 400 jovens de bairros carentes uma das 20 bolsas custeadas por uma ONG de educação. Se fosse selecionada, poderia cursar o ensino médio em uma escola particular. Vencidas as nove etapas do processo, Bárbara foi matriculada no ano seguinte.
De ônibus, o trajeto até a nova sala de aula, no centro de Fortaleza, era de mais ou menos uma hora. Tempo que ela considera razoável, já que o namorado - também bolsista do mesmo programa - acordava às 4 da manhã para ir de Caucaia, cidade-satélite da capital, a Fortaleza.
O nível da turma era alto, ela lembra, mas os anos de estudos para Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) - sempre por conta própria, já que a mãe sempre a deixara "muito solta" - ajudaram no primeiro ano.
Com bom desempenho, ela conseguiu uma vaga nas turmas especiais preparatórias para os vestibulares do IME, que têm mais aulas de matemática, física e química.

CEARÁ VENCE O FORTALEZA POR 2 A 0 E ACABA COM O TABU SEM VITÓRIAS SOBRE O ARQUIRRIVAL.

No centenário do Clássico-Rei, Vozão demonstra superioridade e volta a vencer o Leão depois de sete jogos

Fonte:Jogada

O Ceará foi cirúrgico e fez todos os gols da partida no primeiro tempo ( Foto: Kid Júnior )
Antes mesmo da bola rolar na Arena Castelão, o 1º Clássico-Rei de 2018 já era histórico. O confronto chegava no seu centenário e marcava o encontro de Fortaleza e Ceará logo após seus respectivos acessos para a Série B e A, respectivamente. Dentro de campo, melhor para o Alvinegro, que bateu o arquirrival por 2 a 0 neste domingo (4) e, de sobra, quebrou um tabu de sete jogos sem vitórias sobre o Leão que existia desde o final de 2015, em jogo válido pela sexta rodada do Estadual. 
Os gols da partida foram anotados ainda no primeiro tempo. Cirúrgico, o Ceará segurou a pressão dos 15 minutos iniciais do Fortaleza, e abriu o placar com Valdo, de cabeça, após cruzamento de Ricardinho, aos 30. O segundo tento foi assinalado por Élton, após contra-ataque fulminante puxado por Felipe Azevedo, que descolou cruzamento para voleio do centroavante, aos 42.