As embarcações afundadas no Estado são consideradas parte de um patrimônio histórico e também beneficiam flora e fauna marinhas, como "recifes artificiais". Contudo, o furto de metais das 'carcaças' é um problema preocupante.Fonte:Metro/Por Redação, metro@verdesmares.com.br
Carcaças se transformam em recifes para o desenvolvimento da flora e fauna do marFoto: Ruver Bandeira
Quem nunca se perguntou o que há no fundo do mar? Quantos mistérios repousam nas profundezas verdes? Ao passo que há dúvidas de sobra, o oceano pode guardar muitas respostas e informações históricas. No Ceará, pesquisadores contabilizam quase uma centena de embarcações naufragadas no litoral desde o início da navegação. As carcaças fazem parte de um patrimônio histórico de épocas importantes do passado, como a Segunda Guerra Mundial.
Mesmo após enfrentar uma guerra e tentar encontrar "repouso" nas profundezas, as embarcações (do ponto de vista patrimonial e biológico) sofrem com um problema contemporâneo: a "pilhagem", prática criminosa que consiste em implodir ou explodir as estruturas para o furto de peças de metal, como alumínio e cobre, para venda em sucatas.