No primeiro trimestre de 2018, o Ceará teve um aumento de 28% na taxa de doadores efetivos de órgãos ou tecidos, se comparado aos índices contabilizados em 2017. Dessa forma, a taxa que, em 2017, era 23,2 doadores por milhão de população (pmp) - indicador utilizado no Registro Brasileiro de Transplantes - passou a ser de 29,7 doadores, conforme balanço divulgado, ontem, pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). São considerados doadores efetivos as pessoas que a família aceitou fazer a doação, foram para o centro cirúrgico, mas que não necessariamente têm os órgãos transplantados. Isso acontece quando a equipe detecta uma intercorrência, quando o órgão apresenta, por exemplo, algum tipo de comprometimento, como tumores ou fígado esteatótico (com gordura).
A taxa registrada no território cearense, no primeiro trimestre de 2018 é a terceira maior do Brasil, sendo superada apenas pela do Paraná, com 44,2 doadores pmp e por Santa Catarina, com 33,7 pmp.