— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 26o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, 27a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da Virgem era Maria.
Índios da etnia Guajajara morreram após terem sido atacados neste sábado às margens da rodovia BR-226. O ministro Sérgio Moro informou no Twitter que a Polícia Federal foi enviada para investigar o crime e suas motivações, e é estudado o envio da Força Nacional
Por ESTADÃO CONTEÚDO/via o Dia/camocimsolmar.blog
Após o atentado e mortes, índios fizeram protesto e bloquearam a BR-226 no Maranhão - Josoaldo de Oliveira / Divulgação Rio - Dois índios da etnia Guajajara morreram após terem sido atacados neste sábado às margens da rodovia BR-226, localizada no município de Jenipapo dos Vieiras, no Maranhão, 500 quilômetros ao sul da capital São Luís. As mortes foram confirmadas pela Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular do Estado.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, informou no Twitter que a equipe da Polícia Federal foi enviada ao local para investigar o crime e suas motivações. "Vamos avaliar a viabilidade do envio de equipe da Força Nacional à região. Nossa solidariedade às vítimas e aos seus familiares", escreveu.
Procurada, a Funai informou que lamenta o ocorrido na Terra Indígena Cana Brava, próxima da Aldeia El-Betel. A instituição afirmou que os indígenas foram atingidos por tiros vindos de um veículo Celta, de cor branca e com vidros espelhados. A equipe da Funai está na região, assim como a da Secretaria de Segurança Pública e da Secretaria de Estado de Direitos Humanos.
Só a Vale mantém 430 famílias morando em hotéis ou em casas alugadas
Por Léo Rodrigues - Repórter da Agência Brasil Rio de Janeiro
Famílias que viviam em áreas evacuadas devido ao risco de ruptura de quatro barragens da Vale ainda não têm prazo para retornarem a suas casas. Em alguns casos, pode levar anos. Segundo informou a mineradora, a reocupação de algumas regiões só deverá ocorrer após as estruturas, que se encontram no nível de alerta 3, forem rebaixadas para nível de alerta 1. Isso pode ocorrer durante a descaracterização da barragem, processo que levará entre três e cinco anos, dependendo de cada caso.
"O objetivo da Vale é que todas as barragens e diques com método de alteamento a montante estejam descaracterizadas ou com fator de segurança adequado, em um prazo de pelo menos três anos, de forma a não oferecer nenhum risco às pessoas e ao meio ambiente e atendendo aos requisitos legais. As comunidades localizadas na zona de autossalvamento permanecerão evacuadas de suas casas enquanto o nível de alerta da estrutura estiver em 2 ou 3", informou a mineradora.
O método de alteamento a montante é o mesmo associado às duas recentes tragédias da mineração brasileira. Na ruptura de uma estrutura em Mariana (MG) pertencente à Samarco, joint-venture da Vale e da BHP Billiton, 19 pessoas morreram em novembro de 2015. Em janeiro deste ano, um novo rompimento levou mais de 250 pessoas à morte, dessa vez ocorrido em Brumadinho (MG) em uma mina da Vale.
Quatro dias após esse segundo episódio, a Vale prometeu descaracterizar nove barragens construídas pelo método de alteamento a montante, incluindo quatro que estão no nível de alerta 3. Mais cinco foram incluídas no pacote e uma delas já teve sua descaracterização concluída , isto é, foram feitas obras para garantir sua estabilização e intervenções para reincorporar a área ao relevo e ao meio ambiente.
As quatro barragens que estão no nível de alerta 3 são: B3/B4, no distrito de Macacos em Nova Lima (MG); Sul Superior, em Barão de Cocais (MG); e Forquilha I e Forquilha III, ambas em Ouro Preto (MG), próximo ao limite com Itabirito (MG). O nível 3 é o alerta máximo, acionado quando há risco iminente de ruptura. Por esta razão, foram evacuadas áreas situadas na chamada zona de autossalvamento, que seriam alagadas em caso de ruptura.
O rompimento da barragem de Brumadinho resultou na morte de mais de 250 pessoas - REUTERS/Washington Alves/Direitos Reservados
Contenção
Para proteger comunidades e minimizar o impacto ambiental em caso de rompimento, a Vale incluiu no processo de descaracterização a construção de estruturas de contenção. Elas teriam a função de reter os rejeitos que vazassem em uma eventual tragédia. A maior delas é um muro de concreto de 60 metros de altura por 350 metros de extensão, que ficará a 11 quilômetros da jusante das barragens Forquilha I e Forquilha III.
A previsão é de que todas estas obras de contenção estejam concluídas em 2020. Em negociação com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), ficou acertado que uma auditoria externa contratada deve fiscalizar algumas das intervenções.
Paralelamente, a Vale promete ampliar o uso do processamento a seco. Trata-se de um processo que não envolve o uso de água e, portanto, não utiliza barragens. Em maio, um aporte R$11 bilhões foi anunciado para os próximos cinco anos. De acordo com a mineradora, cerca de 60% de sua produção nacional atual recorre ao processamento a seco e a meta é chegar a até 70% em todo o país.
Estado e 74 municípios receberam repasses para o custeio da saúde nas áreas de assistência hospitalar e ambulatorial e na atenção básica; articulação política tenta minimizar destinação de recursos para ações menos prioritárias
Fonte:Por Jéssica Welma/política
A verba das emendas destinada à saúde é utilizada, principalmente, para o custeio de unidadesFoto: Honório Barbosa
Em meio ao debate sobre a qualidade na prestação de serviços públicos de Saúde, o Ceará recebeu, de janeiro a novembro deste ano, cerca de R$ 314 milhões para atenção básica, assistência hospitalar e ambulatorial nos municípios. O montante vem das chamadas emendas parlamentares, indicações de deputados e senadores ao Orçamento da União. Neste ano, 88,6% das emendas empenhadas devem atender à Saúde. Até novembro, a área recebeu 99,4% de tudo o que foi pago.
O levantamento é do Núcleo de Dados do Sistema Verdes Mares, com base no Portal da Transparência da Controladoria-Geral da União (CGU). O volume é alto e abre a discussão sobre a eficácia do envio destes recursos individualmente, de acordo com o interesse de cada parlamentar isoladamente. Para 2020, uma articulação está em curso para tentar dar mais sistemática à aplicação dos recursos de forma que possam beneficiar mais a população.