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quarta-feira, 18 de julho de 2018

A HISTÓRIA ESQUECIDA DO 1º- BARÃO NEGRO DO BRASIL IMPÉRIO, SENHOR DE MIL ESCRAVOS.

Marcus Lopes

Barão de GuaraciabaDireito de imagemMÔNICA DE SOUZA DESTRO / ARQUIVO DA FAMÍLIA
Image captionAlmeida fazia parte de um pequeno grupo de mestiços de origem africana que conseguiram ascender financeira e socialmente
Um próspero fazendeiro e banqueiro do Brasil nos tempos do Império, dono de imensas fazendas de café, centenas de escravos, empresas, palácios, estradas de ferro, usina hidrelétrica e, para completar a cereja do bolo, de um título de barão concedido pela própria Princesa Isabel. A biografia do empresário mineiro Francisco Paulo de Almeida, o Barão de Guaraciaba, não seria muito diferente de outros nobres da época não fosse um detalhe importante: ele era negro em um país de escravos.
No ano em que a Lei Áurea completa 130 anos, vale a pena conhecer a trajetória do primeiro e mais bem-sucedido barão negro do Império, um personagem praticamente desconhecido na História do Brasil. Empreendedor de mão cheia e com grande visão de negócios em um país ainda essencialmente agrário, ele tem uma trajetória que lembra a de outro barão empreendedor do Império, este bem mais famoso: o Barão de Mauá.
Com um patrimônio acumulado de 700 mil contos de réis, que garantia ao dono status de bilionário na época em que viveu, Almeida nasceu em Lagoa Dourada, na época um arraial próximo a São João del Rei, no interior de Minas Gerais, em 1826.
A origem da sua família é pouco conhecida. Filho de um modesto comerciante local chamado Antônio José de Almeida, na certidão de batismo consta como nome da mãe apenas "Palolina", que teria sido uma escrava. "Infelizmente não sabemos o destino de Palolina e a quem ela pertencia, mas, sim, ela era escrava", afirma o historiador Carlos Alberto Dias Ferreira, autor do livro Barão de Guaraciaba - Um Negro no Brasil Império.

COMO DEPRESSÃO NA GRAVIDEZ AFETA A SAÚDE E O COMPORTAMENTO DOS BEBÊS, SEGUNDO PESQUISA INÉDITA.

Nathalia Passarinho

mulher grávidaDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionSegundo pesquisa do King's College London, bebês de mulheres que tiveram depressão durante a gravidez são mais sensíveis ao estresse
A gravidez costuma ser associada, no imaginário social, a um período de felicidade. O mar de fotos da "doce espera" que costuma inundar as redes sociais reforça essa ideia. Mas a cobrança pelo estado de alegria pode acabar silenciando mulheres que, na verdade, estão lutando contra a depressão. E o sofrimento durante a gestação afeta tanto as mães quanto os bebês, fazendo com que nasçam mais sensíveis ao estresse.
É o que mostra uma pesquisa inédita a que a BBC News Brasil teve acesso, do Instituto de Psiquiatria e Neurociência do King's College London, no Reino Unido.
Os pesquisadores acompanharam 106 mulheres grávidas a partir da 25ª semana de gestação, sendo que 49 delas foram diagnosticadas com depressão e não tomaram medicamento para tratar a doença.
Elas tiveram amostras de sangue e saliva coletadas, para verificar se apresentavam sintomas clínicos da doença, como inflamações e maior produção de cortisol - hormônio associado à resposta ao estresse.
Após os partos, os cientistas monitoraram tanto o comportamento dos bebês quanto a liberação de cortisol. Os testes foram feitos aos seis dias de vida, aos oito meses e aos 12 meses.
A primeira descoberta foi que o período de gestação das mulheres com depressão é mais curto. Do grupo observado, as grávidas com depressão tiveram os filhos, em média, oito dias antes das que não tinham a doença.
Mas o que mais impressionou foi o efeito do sofrimento neonatal nos bebês.

Bebês mais sensíveis

TERRENOS BALDIOS SE TRANSFORMAM EM ROÇAS DE FEIJÃO DE CORDA EM GOIÁS-GO.

Edição do dia 18/07/2018

Pelas ruas de Terezópolis de Goiás, ‘caçadores’ de lotes baldios plantam feijão que vai reforçar a merenda escolar. Os donos dos terrenos apoiam.













Pelas ruas de Terezópolis de Goiás seguem os caçadores de lotes baldios. A turma é liderada pela professora Valdeth, que estava assustada com tanto lixo acumulado nos terrenos. “Aquela doença que estava surgindo. Eu fiquei preocupada”, disse a coordenadora do projeto.
O grupo já descobriu que há 300 lotes abandonados e sujos na cidade. Foi por esse motivo que surgiu a ideia de conversar com os donos para tentar acabar com esse problema que prejudica todo mundo. E a resposta dos proprietários tem sido muito boa.
Dona Francisca das Chagas de Jesus cedeu a área de 600 metros quadrados que estava meio abandonada. “Antes esse terreno era sujo, muito sujo! Pneu, lixo, mato”, disse.
A equipe do projeto limpa a área cedida, faz o plantio e, meses depois, o resultado aparece. No lugar do matagal, agora os lotes estão cheios de feijão de corda. É feijão que não acaba mais.

PROJETO QUE VAI LEVAR INTERNET PARA ÁREAS ISOLADAS COMEÇA A FUNCIONAR NO BRASIL.

Edição do dia 18/07/2018
FONTE:G1/JN

Satélite SGDC estava pronto para ser operado pela Telebrás desde abril; presidente do STF pôs fim a disputa judicial que impedia o serviço.












No Brasil, depois da decisão da presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, começou a funcionar o projeto que leva internet rápida às áreas mais isoladas do país.
A internet em banda larga passa a ser parte do dia a dia da escola pública de Pacaraima, em Roraima, na fronteira do Brasil com a Venezuela, e o professor de informática Wellington Sousa já não vê limites para seus alunos.
“Vai fazer com que os alunos tenham o mesmo conhecimento, o mesmo conteúdo que um aluno americano, um aluno indiano, um aluno chinês tem em seus países”, disse.
O programa Educação Conectada chega a escolas públicas em regiões isoladas do país pelo satélite SGDC, que custou quase R$ 2,8 bilhões ao governo federal. O satélite estava pronto para operar desde abril, mas uma disputa judicial suspendeu por três meses a oferta do serviço.