As técnicas auxiliam no desenvolvimento físico e mental das crianças, contribuindo para a alta hospitalar
Fonte:DN/Regional
por Marcelino Júnior - Colaborador
Sobral. Na Unidade de Terapia Intensiva 2, da Santa Casa de Misericórdia de Sobral, a dona de casa Luciana dos Santos, de 32 anos, acompanha de perto o atendimento dado à filha dela, de apenas dois meses de nascida. A criança, que está numa incubadora, teve um parto complicado, tendo que vir ao mundo com apenas 5 meses de vida, pesando 700 gramas. Após o tempo de internação na UTI, com todos os cuidados necessários ao seu pleno desenvolvimento, a pequena Jéssica, sexta filha, de sete irmãos, ganhou cerca de 400 gramas de peso, e já goza de uma saúde estável e perto do ideal para, em breve, deixar a incubadora e seguir com a mãe para sua nova casa, na cidade de Meruoca, cerca de 36 quilômetros de Sobral.
Enquanto se recupera, Jéssica tem um atendimento inovador, que tem colaborado muito em seu tratamento: a redeterapia, técnica na qual os bebês mais estáveis são colocados em redes produzidas para o tamanho deles, dentro mesmo da incubadora, o que ajuda a criança a adquirir uma posição mais confortável, ao longo de um dia de sono.
De acordo com o fisioterapeuta da UTI Neonatal, Jefferson de Sousa Justino, "nós recebemos crianças, na maioria das vezes, prematuras, que não têm uma formação completa dos órgãos internos e externos, necessitando de cuidados especiais. A rede terapia ajuda no equilíbrio, o que evita refluxos, dores de cabeça, além de acalmar a criança. O que se observa, é que são muitos os benefícios adquiridos para a saúde plena dos bebês e até na redução do tempo de sua internação", afirma.