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sábado, 2 de fevereiro de 2019

O NOME DELA É JHENYFER,EX-ALUNA DE ESCOLA PÚBLICA ,NEGRA E APROVADA EM MEDICINA NA USP AOS 17 ANOS 'UNIVERSIDADE É PARA TODOS '.

Por Luiza Tenente, G1

Jhenyfer cursou o ensino médio no Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. — Foto: Arquivo pessoal
Jhenyfer Rosa, de 17 anos, foi aprovada em medicina na Universidade de São Paulo pelas cotas do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Eram 15 vagas reservadas a ex-alunos de escolas públicas que sejam negros, pardos ou indígenas. A jovem orgulha-se de estar nesse grupo e defende que as universidades deixem de ser elitizadas.
“A gente vem lutando há anos para incluir mais pessoas nas faculdades. O direito à educação é para todos, não só ricos e brancos. Gente de bairros marginalizados precisa ter a oportunidade de crescimento, de acesso ao conhecimento”, diz a garota. “As cotas da USP são necessárias. Uma coisa é poder fazer 4 anos de cursinho, até passar em medicina. Outra é ter só uma chance na vida”, completa.
Jhenyfer se declara negra. Seu pai, também negro, é técnico de segurança do trabalho, mas está desempregado. A mãe, branca, é técnica de enfermagem em uma clínica de hemodiálise. Inclusive, foi ela que inspirou a filha a seguir a carreira na medicina – além de séries médicas e vídeos de cirurgias, assistidos em maratona pela jovem.

TRAGÉDIA EM BRUMADINHO-MG:MEDO DE ROMPIMENTO DE BARRAGEM TIRA SONO EM OUTRA CIDADE MINEIRA

Júlia Dias Carneiro

Barragem da CSN em Congonhas
Image captionCongonhas com a barragem da CSN ao fundo; 'acordo assustada e tenho pesadelos' com a possibilidade de rompimento, diz moradora
Depois da tragédia em Brumadinho, moradores de Congonhas, em Minas Gerais, passaram a semana apreensivos, com um olho no noticiário e o outro na barragem que paira sobre sua cidade, cinco vezes maior que a que rompeu.
Desde 2013 a cidade luta contra a barragem Casa de Pedra, da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). A resistência havia se acirrado depois do desastre de Mariana, em 2015 - e deu margem a pânico na última semana, enquanto moradores acompanhavam as centenas de mortes e desaparecimentos em Brumadinho.
"Eu fiquei traumatizada. Eu acordo assustada. Tive pesadelo com a minha menina, nem a deixo sair de perto de mim", diz Adilene Resende, com uma de suas duas filhas no colo, ao lado de um grupo de vizinhos. "A gente mora bem debaixo da barragem. Estou morrendo de medo, não só por mim, mas por todos aqui."
Adilene mora no Residencial Gualter Monteiro, bairro popular mais próximo à barragem - as casas mais próximas ficam a apenas 250 metros de suas paredes. Em Brumadinho, o refeitório e a área administrativa da Vale, que foram engolidos pela lama, ficavam a dois quilômetros da barragem que rompeu.
A Casa de Pedra é uma das maiores barragens construídas em área urbana na América Latina, com capacidade para 50 milhões m3 de resíduos de mineração - quase cinco vezes o volume que irrompeu em Brumadinho.

ZECA PAGODINHO COMPLETA SEIS DÉCADAS COM RODA DE SAMBA NO JOCKEY CLUB.

'Desejo paz e amor pro mundo e pra mim. Na segunda vou tomar minha cervejinha e ficar com os amigos, a família', diz cantor

Por BRUNNA CONDINI/VIA O DIA
Zeca Pagodinho
Zeca Pagodinho - 
Rio - O mundo do samba já está em festa. Nesta segunda-feira Zeca Pagodinho completa 60 anos, com direito à comemoração privada, e mais festas ao longo do mês. Começa hoje com o 'Samba Do Zeca', no Jockey Club, no Jardim Botânico, com participações de Mumuzinho, Leandro Sapucahy, Nilze Carvalho e Pretinho da Serrinha.
E Zeca, está como? "Feliz. Fico feliz com o que recebo. Estou fazendo 60 com cara e gás de 35", diverte-se.
"Não muda nada com a idade pra mim, sou o mesmo de sempre. Não sinto nada por estar envelhecendo, faço as mesmas coisas, faço show, fico com a família e os amigos, bebo, saio", garante, e interrompe: "Tem uma coisa ruim, sim. A saudade que fica dos que já foram".

PACIENTE SUBMETIDA À RADIOTERAPIA RECEBE IMPLANTE DE PELE DE TILÁPIA .


Procedimento inédito usou a membrana do peixe para reconstruir o canal vaginal de mulher, que teve os tecidos do órgão sexual fechados após tratamento contra câncer

Fonte:DN/Por  
Laboratório de Cicatrização da UFC é o responsável por realizar o processo de preparação da pele de tilápiaFoto: Natinho Rodrigues
Com apenas um ano de casada, a professora Elisane Gusmão foi diagnosticada com câncer genital. Era abril de 2009. Um sangramento durante o ato sexual foi o primeiro sintoma que a fez procurar um médico. O profissional indicou sessões de radioterapia e braquiterapia. Contudo, após o término do tratamento, uma outra surpresa nada agradável: os tecidos da sua cavidade vaginal haviam sido fechados, o que a impediria de menstruar e ter relações. Este foi o início de uma saga árdua em busca da cura que a trouxe quase dez anos depois da descoberta da enfermidade ao Ceará, pioneiro em reconstrução do canal vaginal com pele de tilápia.
Elisane, 41, é natural de Medina, no Vale do Jequitinhonha (MG). Muito antes de desembarcar em Fortaleza, percorreu inicialmente o Sudeste do País. Como numa peregrinação, de hospital em hospital, a educadora seguia para cada consulta movida pela "fé e a esperança" de reverter o quadro de saúde.