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terça-feira, 8 de agosto de 2017

'VOCÊ COMPRA REMÉDIO OU COMIDA': AS ESCOLHAS DAS FAMÍLIAS QUE VIVEM COM UM SALÁRIO MÍNIMO EM SÃO PAULO.

Felipe Souza

Auxiliar de limpeza sustenta família com um salário mínimo em favela
Há certos meses em que Carlos e Odilene deixam de comprar sabonete. Moradores de uma ocupação, eles trocam o conforto da higiene por um pedaço de carne a mais no prato. Reginaldo e Rafaela não têm previsão para trocar o telhado quebrado do barraco em que vivem, na favela de Paraisópolis. Melhor aguentar as goteiras a deixar de alimentar seus três filhos. Renata enfrenta uma maratona diária: percorre quilômetros em busca de feiras e sacolões que vendam alimentos mais baratos para a produção de marmitex. É na diferença de centavos na batata ou no tomate que ela encontra o lucro para sustentar sozinha a família, composta por mais sete crianças, em um cortiço na região da cracolândia.
Essas são as escolhas diárias feitas por famílias que vivem com um salário mínimo, R$ 937, na cidade de São Paulo. Chefes de família contaram à BBC Brasil como se desdobram para esticar por 30 dias os rendimentos - e evitar ter que morar na rua.
Uma pesquisa divulgada em julho deste ano pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apontou que o salário mínimo para sustentar uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 3.810,36. O montante é quatro vezes maior do que o valor atual do mínimo brasileiro.
O levantamento considera os custos das necessidades básicas de uma família, como moradia, alimentação, educação, saúde e lazer. Para o Dieese, R$ 937 seria o valor mínimo para viver com dignidade em novembro de 1999. Logo, as três famílias ouvidas pela reportagem sofrem com uma defasagem de quase 20 anos no orçamento.

DEPUTADOS CEARENSES APROVAM A PEC QUE EXINGUE O TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS.

Deputados aprovam PEC que extingue o Tribunal de Contas dos MunicípiosFoto: Junior Pio
A Assembleia Legislativa aprovou, em segundo turno, durante sessão extraordinária na tarde desta terça-feira (08/08), a proposta de emenda constitucional (PEC) que extingue o Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará (TCM). Foram 30 votos a favor e 09 contra.
A matéria agora segue para a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) para redação final, depois será promulgada pelo presidente da Assembleia, deputado Zezinho Albuquerque (PDT), e publicada no Diário Oficial do Estado. 
A PEC nº 7/17, aprovada em primeiro turno no dia 20 de julho, é de autoria do deputado Heitor Férrer (PSB). Além de extinguir o órgão, o projeto determina a incorporação de todos os servidores efetivos daquela corte pelo Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE), incluindo os procuradores e auditores que atuam perante os tribunais.
Durante a votação, Heitor Férrer defendeu a aprovação da PEC. O deputado disse que a economia com a medida é concreta, que não é uma promessa de economia. Segundo ele, de R$ 126 milhões que seriam  gastos em 2017, serão gastos apenas R$ 82 milhões, portanto, uma economia de R$ 44 milhões para os cofres públicos do estado do Ceará.
O parlamentar afirmou ainda que, com a incorporação do quadro técnico ao do Tribunal de Contas do Estado (TCE), não haverá qualquer prejuízo à fiscalização das prefeituras e câmaras municipais. "Hoje é um dia histórico, vamos fundir os dois tribunais em um. Os seus servidores são dos mais qualificados e todos eles serão inseridos no TCE e farão o mesmo trabalho que fazem no TCM”, pontuou.
Heitor Férrer apontou ainda o uso político da Corte. “Grupos políticos se utilizam do órgão para passar a mão na cabeça dos aliados e perseguir os adversários. Essa tem sido a prática do TCM. Como disse na votação anterior, quando a política entra nos tribunais, a justiça sai pela primeira porta", argumentou.
O relator da matéria, deputado Osmar Baquit (PSD), apontou a economia que a extinção do TCM vai trazer para o estado do Ceará. “Além de economizar, com o TCE fiscalizando, o atendimento será feito de uma forma indiscriminada, porque hoje o que acontece é uma perseguição política contra os prefeitos”, pontuou.
Os deputados Audic Mota (PMDB) e Mário Hélio (PDT) também defenderam a extinção do TCM. Audic criticou os parlamentares que tentaram protelar a votação da PEC e disse que a fusão do TCM tem sido aplaudida nas redes sociais.
Já o deputado Roberto Mesquita (PSD) encaminhou voto contrário à aprovação do projeto, argumentando que a extinção do TCM é uma vingança  política por conta de uma questão que foi iniciada durante a eleição para a Presidência da Assembleia Legislativa. Segundo o parlamentar, essa decisão de extinguir o TCM vai trazer sérios prejuízos para a fiscalização dos recursos, aumentando a corrupção nas prefeituras e câmaras municipais. "Cerca de R$ 125 bilhões deixarão de ser fiscalizados nos 184 municípios cearenses", destacou.

APÓS DOIS ANOS DO CASO, JUIZ DETERMINA PRISÃO DE TODOS OS ENVOLVIDOS NO ASSASSINATO DO RADIALISTA GLEYDSON CARVALHO EM CAMOCIM-CE.

Justiça decretou a prisão de dois tios do ex-prefeito James Bel considerados os  mandantes do crime. 


Após dois anos da morte do Radialista Gleydson Carvalho, o Juiz da 1ª Vara da Comarca de Camocim, Saulo Gonçalves Santos, expediu novamente o pedido de prisão de João Batista Pereira da Silva, Israel Marques Carneiro e Tiago Lemos considerados foragidos da justiça, além dos pedidos de prisões preventivas de Valdir Arruda Lopes e Francisco Pereira da Silva, todos são acusados de participarem do assassinato do radialista em agosto de 2015. 

João Batista, conhecido como Batista Dentista e Francisco Jose Pereira, vulgo Chico Dentista, são tios do ex-prefeito de Martinópole, James Bell, os dois (tios) são acusados de serem os mandantes do crime. De acordo com testemunhas do caso, a vítima sofria ameaças constantemente para não falar do poder público municipal de Martinópole. Esse teria sido o motivo, segundo aponta o relatório do Juiz, do crime cometido, que qualifica o caso como uma rivalidade política na região.

Para quem não lembra do acontecimento, Gleydson foi executado a tiros na tarde do dia 06/08/2015 em Camocim, a 379 quilômetros de Fortaleza. Segundo a Polícia, Gleydson Carvalho foi baleado durante a apresentação de um programa na emissora. Ainda de acordo com a Polícia, dois homens chegaram ao local dizendo que queriam fazer um anúncio e renderam a recepcionista. Em seguida, eles invadiram o estúdio onde Gleydson apresentava um programa, dispararam contra o radialista e fugiram. Segundo testemunhas, na hora do homicídio, a transmissão estava com programação musical. A vítima chegou a ser socorrida e levada para o Hospital Deputado Murilo Aguiar, mas morreu no caminho. 

APÓS POLÊMICA, DPC DE CAMOCIM-CE, VOLTA A FUNCIONAR EM REGIME DE PLANTÃO AOS FINAIS DE SEMANA.

Desde o dia 26 de junho deste ano a Delegacia Regional de Polícia Civil de Camocim vinha funcionando somente de segunda a sexta no horário de expediente, ou seja, de 08h00 às 12h00 e de 14h00 às 18h00. Na ocasião, o Blog Camocim anunciou a notícia e publicou com exclusividade uma matéria com o seguinte título“Delegacia de Polícia Civil de Camocim perde o posto de plantonista para a delegacia de Jijoca”.Relembre AQUI.
O pretexto para tal mudança seria devido à inauguração do aeroporto de Jericoacoara, pois segundo as autoridades, o fluxo de turista aumentaria consideravelmente e uma delegacia plantonista seria mais que necessário no município para atender as demandas, principalmente dos turistas.
Na ocasião, a notícia da perca da delegacia plantonista mexeu com toda a cidade, programas de rádio e redes sociais polemizaram mais ainda o tema e exigiam que uma providência fosse tomada.
Passados exatamente 43 dias a DRPC de Camocim voltou a ser plantonista pelo menos aos finas de semana, essa foi a boa notícia repassada ao blog pela Polícia Civil. O “tal aumento” dos turistas pra quelas bandas não mudou em nada a rotina da DPC de Jijoca que provavelmente voltará a ser delegacia municipal novamente.