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sábado, 19 de agosto de 2017

O CONCURSO PÚBLICO DA PREFEITA É UMA CANALHICE POLITICA E UM TAPA NA JUSTIÇA E NO MINISTÉRIO PÚBLICO EM CAMOCIM-CE.

O Ministério Público vai aceitar calado? 


A prefeita Monica Aguiar enviou para a Câmara um desrespeitoso projeto de lei abrindo concurso público disponibilizando apenas miseráveis 220 vagas, enquanto mantém mais de 2.300 servidores contratados diretamente de forma ilegal,  sem seleção pública,  para "mamar" nas tetas do serviço público municipal. Ou seja, apenas  10% de criação de vagas do que ela utiliza para contratados.

 É uma discrepância vergonhosa, que indecentemente deixa claro a intenção da prefeita de manter seu exército de cabos eleitorais arranjados na prefeitura, aptos para irem às ruas brigar por votos nas eleições para o deputado Sérgio Aguiar em 2018 e depois no pleito para  prefeito. 

Lembramos que a prefeita só enviou o projeto por pressão do Ministério Público e da Justiça, sob pena de multa diária de 30 mil. A questão é que  da forma como ela abre o concurso público ao mesmo tempo ela zomba da Justiça e dos promotores públicos.

SUPERLOTAÇÃO CARCERÁRIA NÃO PÁRA NO ESTADO. CADEIA DE CAMOCIM-CE, TEM O TRIPLO DA CAPACIDADE.


O mês de julho terminou com a Secretaria da Justiça e da Cidadania (Sejus) contabilizando, nada mais nada menos, que 26.821 pessoas recolhidas nas unidades carcerárias do Sistema Penitenciário do Ceará. Uma verdadeira população de criminosos atrás das grades. Essa horda, porém, passa a maior parte do tempo sem nada fazer de produtivo dentro das cadeias, apenas maquinando fugas, rebeliões, resgates e outros crimes. A superlotação de presos provisórios é imensa. Na CPPL 2, em Itaitinga, um exemplo disso. A capacidade da unidade é abrigar 944 presos, mas ali estão confinados 1.769 presidiários, um excedente de 87 por cento.  E tome fugas, rebeliões e assassinatos. E olhe que lá o presídio foi “reservado” para apenas uma facção: o PCC. (Fernando Ribeiro)

Em Camocim