Há um ano, a empresa tem encontros com empresários e o governo na tentativa de atuar no Brasil
por Armando de Oliveira Lima - Repórter/DN
Por iniciativa própria e sem intermediários do governo brasileiro - ou cearense - a chinesa Goldwind, umas das gigantes do setor eólico mundial, vem prospectando negócios no Ceará desde o ano passado, segundo contou Bernardo Santana, sócio da BBMA Advogados e especialista no setor de energia. De acordo com ele, nos últimos meses, a empresa mirou em um projeto de cerca de R$ 2 bilhões localizado no Cariri cearense.
O empreendimento é um parque eólico de 267 megawatts (MW) que já conta com todo licenciamento devidamente aprovado e cuja participação no leilão de energia renovável de dezembro é certa. A negociação, no entanto, ainda não avançou, segundo Santana. "Ainda não chegou ao ponto de discutir se compraria tudo, se quero 70% ou 30% (de participação). Eles (os chineses) ainda estão analisando o risco, porque como não teve leilão para energia renovável no ano passado, muitos projetos ficaram acumulados, o que gerou muita oferta no mercado nacional", revela.