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domingo, 13 de janeiro de 2019

PAULO FREIRE:COMO O LEGADO DO EDUCADOR BRASILEIRO É VISTO NO EXTERIOR.

Edson Veiga

Painelcvsobre Paulo Freire no CEFORTEPE - Centro de Formação, Tecnologia e Pesquisa Educacional Prof. "Milton de Almeida Santos", em Campinas (SP)Direito de imagemLUIZ CARLOS CAPPELLANO/DOMINIO PUBLICO
Image captionPaulo Freire está entre os pensadores mais citados do mundo
Tratada pelo governo Bolsonaro como bode expiatório da má qualidade do ensino público brasileiro, a obra do educador Paulo Freire (1921-1997) pode ser controversa. Mas o trabalho do pedagogo e filósofo, nomeado em 2012 patrono da educação brasileira e autor de um método de alfabetização que completou 50 anos em 2013, não deixa de ser bastante relevante nas discussões mundiais sobre pedagogia.
Freire é estudado em universidades americanas, homenageado com escultura na Suécia, nome de centro de estudos na Finlândia e inspiração para cientistas em Kosovo. De acordo com levantamento do pesquisador Elliott Green, professor da Escola de Economia e Ciência Política de Londres, na Inglaterra, o livro fundamental da obra do educador, 'Pedagogia do Oprimido', escrito em 1968, é o terceiro mais citado em trabalhos acadêmicos na área de humanidades em todo o mundo.
Para especialistas em educação ouvidos pela BBC News Brasil, entretanto, a raiz da controvérsia em torno da pedagogia de Paulo Freire não é sua aplicação em si - mas o uso político-partidário que foi feito dela, historicamente e, mais do que nunca, nos dias atuais. "Li a maior parte dos livros dele. Minha tese de doutorado foi amplamente baseada em seus ensinamentos. Tenho aplicado seu método de várias maneiras em minha carreira profissional, na prática e na pesquisa", afirmou a pedagoga Eeva Anttila, professora da Universidade de Artes de Helsinque, na Finlândia.

A REGIÃO DO CAZAQUISTÃO QUE É CONSIDERADA O BERÇO DA MAÇÃ MODERNA.

Mercedes Hutton

Maçã
Image captionMalus sieversii é considerada a mãe da maçã que conhecemos
Já se podia notar o rigor do inverno nos picos cobertos de neve da cordilheira Tian Shan. Ali o vento sopra forte nesta época do ano, balançando as copas das altas árvores.
"Está frio", diz Alexey Raspopov, guia do Trekking Club Kazakhstan, apontando para o termômetro do seu 4x4 enquanto subíamos. Deixávamos para trás a segunda maior cidade do Cazaquistão, Almaty, em busca do berço da maçã moderna.
Depois de dirigir por cerca de duas horas até Turgen Gorge, abandonamos o veículo e continuamos a pé. A subida não foi difícil, mas rajadas de vento reduziam a sensação na ponta dos meus dedos e roubavam as palavras dos meus lábios.
"Mudou muito", diz Raspopov, que guia caminhadas na região há 30 anos, sobre a paisagem que se desenrolava diante de nós. Ele faz referência também à dissolução da antiga União Soviética, à poluição cada vez mais acentuada e a uma pequena geleira, para ilustrar seu argumento. Não que ele precisasse. O quase desaparecimento das florestas de Malus sieversii, ou maçã silvestre, que uma vez cobriu o sopé da seção Trans-Ili Alatau da cadeia de montanhas Tian Shan (que também se estende ao Quirguistão), são prova suficiente da mudança dos tempos.

EXPOSIÇÃO TRAZ BRASIL DO SÉCULO 19 A PARTIR DO OLHAR DE RUGENDAS.

Por Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil  São Paulo

As paisagens, as pessoas e o cotidiano do Brasil no século 19 a partir do olhar do artista alemão Johann Moritz Rugendas podem ser vistos a partir de hoje (12) na Caixa Cultural, no centro paulistano. Pintor, desenhista, ilustrador, aquarelista e litógrafo, produziu um dos mais importantes registros do país à época, ao lado de outros artistas, como o francês Jean Baptiste Debret.
Rugendas, Um Cronista Viajante,Johann Moritz
Um Cronista Viajante, Johann Moritz Rugendas - Direitos Reservados
Rugendas veio para o Brasil em 1821, ano em que completou 20 anos de idade, para fazer parte da Expedição Langsdorff, que patrocinada pelo império russo, pretendia elaborar um inventário da então colônia. Os trabalhos desse contato inicial são marcados, segundo a curadora da exposição, Ângela Ancora da Luz, pelo impacto do novo ambiente no jovem artista.
“Ele chega com um olhar habituado aquela luz menos incidente nos objetos, de invernos longos e escuros, de verões que não tem aquela claridade como ele vai encontrar no Brasil. Quando ele chega aqui ele se deslumbra com a luz tropical, com a exuberância da vegetação tropical, dos tipos diferentes”, analisou a curadora Ângela Âncora.

Influências

Rugendas, Um Cronista Viajante,Johann Moritz
Segundo Ângela Âncora, as pinturas e gravuras feitas por Rugendas tiveram influência estética do romantismo, em que o autor traz a carga emocional causada pelas experiências levadas à tela. Mesmo assim, a produção tem um forte caráter documental.

EM CAMOCIM-CE, MULHER DE 40 ANOS MORRE VÍTIMA DE ATAQUE FULMINANTE EM NOITE DE LAZER COM FAMILIARES E AMIGOS.

Um triste fato aconteceu durante a noite de sábado, 12, aqui em Camocim. Era por volta das 22h quando a Sra. Valdirene Bezerra dos Santos, carinhosamente conhecida como Val, 40 anos, veio a óbito vítima de um ataque fulminante (parada cardíaca). De acordo com as informações repassadas ao Camocim Polícia 24h, a vítima estava em uma noite de lazer no Restaurante Fortim do Evan com familiares e amigos quando do nada desmaiou. Um genro da vítima que também estava no local socorreu a esma para a UPA, no entanto, ela já teria dado entrada em óbito. De acordo com um dos funcionários da unidade de saúde, a equipe médica passou cerca de uma hora tentando reanima-la mais infelizmente não foi possível salvar sua vida. Val residia na Rua Paissandu, próximo ao Galeto do Perninha, bairro Centro e trabalhava em um salão de beleza no mesmo endereço. Desde já rogamos a Deus para que conforte seus filhos, familiares e amigos neste momento de dor.

Fonte:Camocim Polícia 24hs 

UFC É CONDENADA A PAGAR MAIS DE R$ 16 MIL DE INDENIZAÇÃO A PM QUE FOI IMPEDIDA DE ASSISTIR AULA.


Ação foi julgada pelo juiz João Luís Nogueira Matias, titular da 5ª Vara Federal, e cabe recurso

Uma decisão da 5ª Vara da Justiça Federal, proferida no último dia 7, condenou a Universidade Federal do Ceará (UFC) a pagar indenização de mais de R$ 16 mil para uma estudante que é policial militar e foi impedida de assistir aula, em 2014, por estar fardada e armada. A soldado Emanuele Alves havia ingressado com a ação por danos morais em razão do constrangimento sofrido.
A ação foi julgada pelo juiz João Luís Nogueira Matias, titular da 5ª Vara Federal, e cabe recurso. O magistrado determinou, além do pagamento da indenização, que a UFC arque com os honorários do advogado da vítima, que é de 10% sobre o valor da condenação. Ele pede ainda que o Ministério Público seja oficiado para que provoque a universidade a regulamentar a presença de alunos policiais e militares em suas dependências.
No Facebook, a policial militar agradeceu o apoio de todos e disse que a Justiça foi feita. “Em setembro de 2014, fui impedida pela diretora do Centro de Humanidades I da UFC de assistir aula por que eu sou Soldado da Polícia Militar do Ceará e estava vestida com a farda desta gloriosa Instituição.  Este mês, o Juiz da 5° Vara Federal constatou que a UFC tem a obrigação de reparação por dano moral diante do ato ilícito. Justiça feita, agora quero agradecer”, escreveu na última segunda-feira (11).