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segunda-feira, 11 de setembro de 2017

O GOVERNO E SOCIEDADE CIVIL BUSCAM ACORDO PARA CONTER DESMATAMENTO NO CERRADO.


  • Brasília
Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil
Alto Paraíso de Goiás (GO) - Área de cerrado desmatada para plantio no município de Alto Paraíso (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Área de Cerrado desmatada para plantio em Alto Paraíso, GoiásMarcelo Camargo/Arquivo/Agência Brasil





















O governo federal, a sociedade civil organizada e setores produtivos estão trabalhando em um grande acordo para estabelecer medidas de proteção para o Cerrado, no âmbito do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado (PPCerrado).

Hoje (11) celebra-se o Dia Nacional do Cerrado, o segundo maior bioma da América do Sul, que ocupa cerca de 22% do território nacional, mas sofre com a pressão para abertura de áreas para produção de carne e grãos para exportação.
Para o diretor do Departamento de Florestas e Combate ao Desmatamento do Ministério do Meio Ambiente, Jair Schmitt, a articulação entre os diversos atores é fundamental para proteção e recuperação dos biomas.
No bioma Amazônia, por exemplo, o acordo da moratória da soja é um caso de sucesso na proteção ao meio ambiente. O compromisso proíbe o comércio, aquisição e financiamento de grãos produzidos em áreas desmatadas de maneira ilegal após julho de 2008. De todo o desmatamento ocorrido na Amazônia em 2014 e 2015, apenas 0,8% teve como causa a sojicultura.
Segundo Schmitt, o acordo setorial para o Cerrado tem um desenho diferente, mas estabelece as mesmas formas de proteção. “O setor produtivo, quem consome a soja, tem capacidade de gerar demanda para os produtos e de influenciar o desmatamento, da mesma forma que a pecuária”, disse Schimtt. Ele explicou que é possível melhorar a produtividade com o uso de tecnologias e mudar o comportamento do mercado. “Produzir mais, mas sem causar desmatamento ilegal.”

PROJETO 'ARENINHA' CHEGARÁ EM CAMOCIM E MAIS OUTRAS CIDADES DO CEARÁ.

Serão investidos R$ 2,1 milhões na construção de cada areninha, sendo 80% do valor custeado pelo Governo e 20% pelas prefeituras

Fonte:DN/Jogada
Areninha
Ao todo, 30 areninhas já estão em processo final de licitação e a previsão para a entrega dos primeiros equipamentos é para março de 2018 ( Arquivo )
O governador do Estado, Camilo Santana, lançou na manhã desta segunda-feira (11), na Arena Castelão, o projeto 'Areninha'. No primeiro momento serão 40 equipamentos distribuídos em 40 municípios cearenses. Serão investidos R$ 2,1 milhões na construção de cada areninha, sendo 80% do valor custeado pelo Governo e 20% pelas prefeituras. O objetivo é buscar a transformação social através do incentivo ao esporte e lazer.
As areninhas serão localizadas prioritariamente na zona urbana dos municípios e contarão com gramado sintéticobancos de reserva, alambrados, rede de proteção, vestiários, depósito para materiais esportivos, além de pavimentação, paisagismo e acessibilidade às pessoas com deficiência. A seleção das cidades foi feita através de critérios elaborados pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia econômica do Ceará (Ipece), que levou em consideração a questão da população e quantidade de jovens. Os municípios contemplados são: Acaraú, Aquiraz, Aracati, Barbalha, Brejo Santo, Camocim, Canindé, Cascavel, Caucaia, Crateús, Crato, Eusébio, Guaraciaba do Norte, Horizonte, Icó, Iguatu, Itaitinga, Itapajé, Itapipoca, Juazeiro do Norte, Limoeiro do Norte, Maracanaú, Maranguape, Mombaça, Morada Nova, Pacajus, Pacatuba, Paracuru, Quixadá, Quixeramobim, Russas, Santa Quitéria, São Benedito, São Gonçalo do Amarante, Sobral, Tauá e Tianguá. 
"A ideia é levar a experiência que teve em Fortaleza para o Interior. Esperamos que a própria comunidade faça parte da gestão em parceria com o município. A comunidade tem de se sentir dona do espaço pra poder cuidarO melhor fiscal de um equipamento público é a própria população", declarou o governador.