Por RTP – Emissora pública de televisão de Portugal Lisboa
A polícia da Nova Zelândia confirmou mais uma morte relacionada à erupção do vulcão Whakaari, fazendo subir para seis o número de mortes. Há ainda oito pessoas desaparecidas. A polícia da Nova Zelândia anunciou hoje (10) que vai abrir uma investigação criminal para determinar se houve responsabilidades dos operadores turísticos ou outras instituições.
A sexta vítima estava em tratamento no hospital Middlemore, mas não resistiu aos ferimentos. Cerca de 30 pessoas ficaram feridas, muitas com queimaduras graves em grande extensão do corpo na sequência da erupção, que lançou rochas e uma grande quantidade de cinzas.
"É possível que nem todos os pacientes sobrevivam", disse o porta-voz do Ministério da Saúde neozelandês, Pete Watson.
No momento da erupção do vulcão 47 pessoas estavam na ilha, de acordo com o último balanço da polícia. Oito pessoas estão desaparecidas e as autoridades duvidam que possa haver mais sobreviventes. A ilha está coberta de cinza.
Com a possibilidade de uma nova erupção, as equipes de resgate não conseguiram entrar na ilha em busca dos desaparecidos.
“A escala desta tragédia é devastadora”, disse a primeira-ministra Jacinda Ardern, no parlamento. “A todos os que perderam familiares ou amigos, partilhamos a sua dor. Estamos devastados”, continuou.
Investigação criminal
A polícia da Nova Zelândia anunciou nesta terça-feira que vai abrir uma investigação criminal para determinar se houve responsabilidades dos operadores turísticos, e outras instituições, na morte de pelo menos seis pessoas após a erupção do vulcão.
O comando da polícia não esclareceu até que ponto a investigação vai avançar, mas afirmou que os operadores turísticos vão ser investigados.