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terça-feira, 20 de março de 2018

'FAÇO DOUTORADO E VIVO DE DOAÇÃO': ATRASO EM BOLSAS FAZ CIENTISTAS PASSAREM NECESSIDADE EM MINAS GERAIS-MG.

Leandro Machado

Angélica Samer
Image captionA pesquisadora Angélica Samer está deixando de ir à universidade para economizar | Foto: Arquivo pessoal
A pesquisadora Letícia precisa importar livros da França para terminar seu doutorado em psicologia, pois não existem traduções das obras para o português. Mas ela conta que nos últimos meses teve preocupações mais urgentes e básicas: como conseguir comida?
Já Angélica Samer, doutoranda em biologia, está evitando ir à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde estuda, para economizar R$ 16 da passagem de ônibus.
Elas estão entre os 7 mil bolsistas de iniciação científica e pós-graduação da Fapemig (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais). Recebem R$ 2,2 mil mensais para produzir suas pesquisas, mas os constantes atrasos de pagamento do auxílio estão criando dificuldades que elas não imaginavam passar nessa fase da vida acadêmica.
"Em fevereiro a fome bateu, cara. Passei fome, sim. Olhei o armário e não tinha carne, não tinha arroz, farinha", conta Letícia, de 40 anos. A seu pedido, seu nome verdadeiro foi trocado nesta reportagem pois ela teme sofrer represálias.
A acadêmica começou a receber o auxílio da Fapemig em 2016, quando iniciou o doutorado em psicologia na UFMG. Ela e outros estudantes de universidades públicas de Minas contam histórias semelhantes: até meados de 2016, as bolsas de iniciação científica, mestrado e doutorado eram pagas em dia.

ÁGUA DE BOA QUALIDADE EM APENAS 4% DOS PONTOS MONITORADOS NA MATA ATLÂNTICA.

  • São Paulo
Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil
Mata Atlântica
Segundo a SOS Mata Atlântica, a qualidade da água doce superficial é suscetível às condições ambientais e ao uso do soloArquivo/Agência Brasil
Um levantamento feito pela organização não governamental (ONG) SOS Mata Atlântica mostra que apenas 4,1% dos 294 pontos de coleta nos córregos lagos e rios da Mata Atlântica dispõem de água considerada de boa qualidade. Segundo a pesquisa, divulgada hoje (20), em 75,5% dos pontos de coleta (222), foi encontrada água em situação regular e, em 20,4% (60), ruim ou péssima.
O estudo foi realizado em 102 municípios nos 17 estados, além do Distrito Federal, onde há Mata Atlântica. O levantamento apresenta um panorama sobre a qualidade da água de 230 rios, córregos e lagos do bioma, feito entre março de 2017 e fevereiro de 2018.

VACINAÇÃO CONTRA A FEBRE AMARELA SERÁ AMPLIADA PARA TODO O PAÍS.

  • Brasília
Maiana Diniz – Repórter da Agência Brasil
Brasília - O ministro da Saúde, Ricardo Barros, lança campanha de vacinação contra meningite C e HPV (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Medida é preventiva, diz ministro da Saúde, Ricardo Barros   Marcelo  Camargo/Arquivo/Agência  Brasil
O Ministério da Saúde ampliou, para todo o território nacional, a área de recomendação para vacinação contra febre amarela. O anúncio foi feito nesta terça-feira (20). Até agora, alguns estados da Região Nordeste e parte do Sul e Sudeste não faziam parte da área de recomendação. Além disso, dos 23 estados dos quais a vacina fazia parte da rotina, nove tinham áreas parciais de recomendação, ou seja, alguns municípios estavam fora da estratégia.
O ministro Ricardo Barros explicou que a estratégia de ampliação é uma medida preventiva e tem como objetivo antecipar a proteção contra a doença para toda a população para o caso de a área de circulação do vírus umentar no próximo ciclo da doença. “O ciclo de febre amarela que ocorrerá no próximo verão, nós esperamos enfrentá-lo já com a população totalmente imunizada.”
Barros lembrou que, nos últimos dois anos, o número de mortes pela doença aumentou e que, por isso, foi pensada uma estratégia para evitar que o problema se repita no próximo ano. “Então, propusemos à Organização Mundial da Saúde e à Opas [Organização Pan-Americana da Saúde] a definição de que todo o território nacional passasse a ser área de vacinação permanente, tivemos a aprovação, e iniciaremos a estratégia para alcançar 90% de cobertura de vacinação contra febre amarela em toda a população brasileira, em todos os estados.”

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DA CIDADE DE BATURITÉ-CE;UMA FESTA NO INTERIOR CEARENSES.

FONTE:DN/DOC/FALA CAMOCIM BLOG

DOC
Inaugurada em 1882, a Estação Ferroviária da Baturité abriga o Museu do Município e a Secretaria de Cultura. Ao lado, uma maria-fumaça lembra os festejos dos cem anos da Estrada de Ferro de Baturité
Inaugurada em 1882, ainda no governo imperial de Dom Pedro II, a Estação Ferroviária da Baturité abriga o Museu do Município e a Secretaria de Cultura. Ao lado do prédio, uma maria-fumaça lembra os festejos dos cem anos da Estrada de Ferro de Baturité. Wedney Rodrigues de Sousa, secretário de Cultura do Município, destaca que a chegada da ferrovia significou desenvolvimento para a região. "Nós tínhamos aqui o principal meio de escoamento da produção, do café e também do algodão e também um grande incremento no transporte de pessoas", destaca.
DOC
Segundo o secretário, a redução da produção do café e do algodão e, anos mais tarde, a desativação do trem de passageiros, trouxeram um grande prejuízo para a região, principalmente para o turismo. Nós tentamos reativar isso, anos mais tarde, com a Litorina e também o Trem do Forró, mas nenhum dos dois sobreviveu", lamentou.
O titular da Cultura destaca que, há cinco anos, a Prefeitura recebeu a cessão do complexo, que envolve a estação e dois armazéns. No grande armazém, que, no passado, recebia os produtos a serem transportados pelo trem, funciona oficina e lojinha de artesanato com palha de bananeira e também a sede da Banda Municipal de Baturité.
Um novo sertão
João Eudes Costa, 83, memorialista de Quixadá, conta que a estação ferroviária faz parte, não só da história do Município, mas do próprio Ceará. "Em 1877 houve uma das grandes secas do Nordeste, que, naquele tempo, era muito mais cruel do que hoje. A lamentação foi tão grande que chegou ao conhecimento de Dom Pedro II. E ele fez aquele célebre pronunciamento: 'Não restará uma única joia na Coroa, mas nenhum nordestino morrerá de fome'. Formou, então, uma comissão de engenheiros para estudar o fenômeno da seca e construir açudes e barragens".

"O MEU PÉ DE LARANJA LIMA" COMPLETA 50 ANOS.

A obra, que conta a história do menino Zezé, cuja trajetória de vida é marcada por dificuldades, encanta gerações pela sensibilidade do autor, ganha nova edição, em 2018

FONTE:DN/CADERNO 3
meu pe
Primeira edição de "O meu pé de laranja lima" completa 50 anos, em 2018 ( Reprodução )
O livro “O meu pé de laranja lima”, de José Mauro de Vasconcelos, completa 50 anos em 2018. Para comemorar a data, a Editora Melhoramentos relança a obra que conta a emocionante história do menino Zezé, que cedo descobriu a dor
A obra foi lançada pela Editora Melhoramentos, em 1968 e, desde então, conta com mais de 150 edições no Brasil e 2 milhões de exemplares vendidos. É o livro brasileiro com o maior número de traduções para outras línguas, totalizando 15 idiomas e estando presente em 23 países.
Para celebrar seus 50 anos, a obra está de roupa nova. A edição especial ganhou capa dura e novo projeto gráfico, com ilustração de capa de Laurent Cardon. Informações sobre o livro, o autor e o contexto histórico da narrativa são novidades, bem como as notas de rodapé elaboradas pelo escritor Luiz Antonio Aguiar. Sucesso atemporal, o livro promete continuar encantando novos leitores.
Muitas gerações já se emocionaram com Zezé, o garotinho de 6 anos, muito sapeca, inteligente e cheio de imaginação, retratado por José Mauro de Vasconcelos, em história que se passa em 1920. Um dos motivos do encantamento é maneira delicada de tratar sobre sentimentos universais, como alegria e tristeza. O protagonista é cativante.

'ESTAMOS INDO PARA O 7º- ANO SEGUIDO DE SECA' NO CEARÁ.

Segundo dados parciais da Funceme, em março choveu apenas 47 mm até aqui. A média para o período é de 203.4 mm

Fonte:DN/Cidade

O Açude Castanhão, o maior reservatório do Estado, e responsável por parte da água que é consumida na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) está com apenas 3,82% da sua capacidade total de armazenamento ( FOTO: THIAGO GADELHA )
"Estamos nos encaminhando para o sétimo ano de aportes poucos significativos para os açudes. No mês de fevereiro choveu 50% acima da média, mas em março estamos com mais de 70% abaixo até agora. Os aportes nos reservatórios pararam. É uma preocupação grande para o segundo semestre, pois não temos um aporte mínimo para garantir o abastecimento de cidades do Interior e da Região Metropolitana de Fortaleza", revelou o secretário de Recursos Hídricos, Francisco Teixeira, na tarde de ontem, ao repórter José Maria Melo, momentos antes de embarcar para o Fórum Mundial de Água 2018, em Brasília.
Sobre as precipitações de março, Teixeira frisou que "não é chuva que cai e gera escoamento para chegar aos reservatórios. O sistema metropolitano praticamente não teve recarga esse ano. As chuvas estão tão fracas que o Maciço de Baturité, mesmo após as chuvas de fevereiro, ainda não gerou aporte d'água nos reservatórios que abastecem Fortaleza"
O secretário ressaltou que "devemos aguardar pelas chuvas do fim de março e de abril para ver se melhoram, se caem com mais regularidade, mas a situação nos preocupa. A seca preocupa, mas se entrarmos no sétimo ano é mais preocupante. Com isso, a nossa dependência da transposição do Rio São Francisco se torna definitiva, eu diria, inexorável. Mais do que nunca, o projeto tem que ficar pronto até agosto, setembro. Se for possível, em julho, porque a água chega com mais facilidade aqui".