Fonte:G1
Um dos principais negócios da história da aviação brasileira completa 10 anos nesta terça-feira (28). A venda da Varig para a Gol foi, ao mesmo tempo, a última esperança de sobrevivência da primeira empresa aérea brasileira e um dos passos mais ousados de uma novata na aviação nacional.
A VARIG PARA A GOL
aquisição da Varig foi um passo ousado para a Gol, que chegou ao mercado brasileiro em 2001 com um modelo enxuto de operação, o chamado “baixo custo e baixa tarifa”. Na época, a Gol anunciava a intenção de mandar duas marcas e dois serviços diferentes e via uma oportunidade de avançar no exterior com nome Varig.
A Varig, que tinha 17 aviões e voava para 18 destinos nacionais e internacionais, teria a frota dobrada, como modelos Boeing 737 novos e 767 usados. Meses depois da compra, chegaram os Boeing 767 para retomar as linhas internacionais da Varig. “Era um avião velho, que não foi bem aceito pelo mercado. A compra da Varig não foi um bom negócio para a Gol”, diz Nelson Riet, especialista em aviação e ex-diretor de operações da Varig.
O próprio Constantino de Oliveira Junior admitiu no ano seguinte, em declarações à imprensa, que a empresa errou na escolha do avião. Ele consumia muito combustível e a Gol teve prejuízo com as rotas internacionais. Os voos para Europa e América do Norte foram cancelados em 2008 e a Varig manteve sua operação apenas na América do Sul. Em 2013, a marca saiu de cena completamente, com a aposentadoria dos aviões que levavam sua marca nos voos da Gol.
O próprio Constantino de Oliveira Junior admitiu no ano seguinte, em declarações à imprensa, que a empresa errou na escolha do avião. Ele consumia muito combustível e a Gol teve prejuízo com as rotas internacionais. Os voos para Europa e América do Norte foram cancelados em 2008 e a Varig manteve sua operação apenas na América do Sul. Em 2013, a marca saiu de cena completamente, com a aposentadoria dos aviões que levavam sua marca nos voos da Gol.