Governo diz que verba é de economia com cargos comissionados e aluguel. Santas casas e hospitais filantrópicos receberão R$ 372 milhões por ano.
O governo federal anunciou nesta quarta-feira (14) que vai destinar R$ 1 bilhão para comprar medicamentos, produzir uma vacina contra a meningite e custear Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e santas casas do país. Segundo a União, o dinheiro vem da economia gerada pela redução de cargos comissionados, de gastos com aluguel e revisão de contratos.
O Ministério da Saúde anunciou que 99 UPAs já em funcionamento vão receber repasses de R$ 182 milhões por ano a partir de outubro.
Todas as unidades que funcionavam sem apoio da União, em 91 cidades, vão passar a receber dinheiro federal, afirmou a pasta.
O anúncio da liberação de recursos foi feito nesta manhã pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, acompanhado do presidente, Michel Temer, e do presidente da Confederação das Santas Casas e Hospitais e Entidades Filantrópicas, Edson Rogatti.
Investimentos
Por ano, 216 santas casas e hospitais filantrópicos serão beneficiados com R$ 372 milhões, segundo o anúncio da Saúde. A expectativa é de que o dinheiro seja liberado até dezembro.
A pasta também anunciou R$ 227 milhões para a produção de vacina contra meningite. Segundo o ministro, já foram gastos R$ 222 milhões na compra de medicamentos – 7,4 milhões de unidades.
O governo diz ter esconomizado R$ 12,5 milhões por ano ao excluir 417 cargos de confiança. Os postos foram retirados do Ministério da Saúde, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
Ainda segundo o ministério, um revisão em 29 contratos de aluguel vai permitir economizar R$ 52,2 milhões por ano. O gasto com aluguel e serviços gerais caiu 33%, de acordo com a pasta.
O pente-fino em 38 contratos de informática deve garantir uma economia de R$ 80,8 milhões anualmente – a maior parte por meio da “racionalização do número de links inativos”.
Por ano, 216 santas casas e hospitais filantrópicos serão beneficiados com R$ 372 milhões. A expectativa é de que o dinheiro seja liberado até dezembro. A pasta também anunciou que R$ 227 milhões serão destinados à produção da vacina contra a meningite. A previsão de gasto com a compra de 7,4 unidades de medicamentos é de R$ 222 milhões.
Corte de gastos
O governo diz ter criado uma economia de R$ 12,5 milhões por ano ao excluir 417 cargos de confiança. Os postos foram retirados do Ministério da Saúde, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
Ainda segundo o ministério, um revisão em 29 contratos de aluguel vai permitir economizar R$ 52,2 milhões por ano. O gasto com aluguel e serviços gerais caiu 33%, de acordo com a pasta. O pente-fino em 38 contratos de informática deve garantir uma economia de R$ 80,8 milhões anualmente -- a maior parte disso, por meio da “racionalização do número de links inativos”.
O governo também informou ter economizado 39% na aquisição de medicamentos. Uma das formas foi revisar 33 contratos, que foram negociados de forma a desconsiderar a inflação e oferecer descontos de até 17% na unidade. A economia calculada é de R$ 447,8 milhões. Ao todo, o conjunto de medidas de contingenciamento permitiram “poupar” R$ 1,059 bilhão.
Onde ficam as UPAs beneficiadas
São Paulo - 23
Paraná - 10
Bahia - 9
Maranhão - 8
Minas Gerais - 7
Goiás - 7
Rio Grande do Sul - 6
Tocantins - 4
Pará - 4
Ceará - 3
Mato Grosso do Sul - 3
Alagoas - 2
Paraíba - 2
Rio Grande do Norte - 2
Acre - 1
Amapá - 1
Amazonas - 1
Distrito Federal - 1
Espírito Santo - 1
Rio de Janeiro - 1
Santa Catarina - 1
Pernambuco - 1
Piauí - 1
Fonte: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário