A matança de servidores estaduais e municipais da Segurança Publica do Ceará foi tema de uma audiência pública na quinta-feira (5) na Assembleia Legislativa do estado. A convite do deputado federal Cabo Sabino (PR), diversas autoridades foram chamadas para participar do evento. A questão é saber, por que tantos policiais são mortos ou feridos nas ruas? Qual tipo de apoio e assistência que eles (feridos) e suas famílias (em caso de morte) recebem do estado, do Município e de suas respectivas corporações? No Ceará os números são trágicos há dois anos e 10 meses. Neste curto período, nada menos que 75 profissionais foram mortos.
Somente dos quadros da Polícia Militar do Ceará foram 56 homens abatidos por criminosos. A maioria dos militares assassinados estava de folga quando teve a vida ceifada e grande parte estava fazendo “bico” no momento em que foram feridos mortalmente. Os baixos salários, seja de quem está na Ativa ou na Reserva Remunerada, são baixíssimos e empurram os militares (notadamente, as praças) a buscar um ganho paralelo para complementar suas finanças e, assim, poder sustentar a família com um mínimo de dignidade. Essa é uma das questões cruciais desse problema. Fora do serviço, desprotegidos da farda, eles se tornam vulneráveis e, como qualquer cidadão, entram na mira da bandidagem. Nestes dois anos e 10 meses o Ceará perdeu 56 PMs, nove policiais civis (entre eles, um delegado), dois policiais rodoviários federais, cinco guardas municipais e três agentes penitenciários.
Fonte: Fernando Ribeiro/via camocim polícia 24 hs
Nenhum comentário:
Postar um comentário