Dana Nicol Valença, 16 anos, desapareceu na última segunda-feira. Família acredita que ela tenha fugido com pessoa que conheceu na internet
fonte:o dia/jornal de camocim
Rio - A família da jovem Dana Nicol Valença, de 16 anos, está desesperada após a jovem sair de casa em Seropédica, na Baixada Fluminense, na manhã última segunda-feira, e não voltar mais. Eles acreditam que ela tenha fugido com uma pessoa que conheceu na internet.
Dana estudava em duas instituições ao longo do dia: pela manhã fazia curso técnico no Colégio Técnico da Universidade Federal Rural (UFRRJ) e à tarde o ensino médio no Colégio Estadual Presidente Dutra, mas ela não foi a nenhuma das escolas e não retornou para casa.
"Só demos conta na noite de segunda-feira, quando ela não voltou, o que acontecia por volta das 18h. Tentamos ligar, mas ela não atende o celular, está dando desligado. Então procuramos a polícia", disse o funcionário público Maxwell Babosa de Fátima, de 32 anos, irmão de consideração de Dana, que é filha de sua madrasta. Segundo ele, seu pai e a mãe da jovem vão diariamente à delegacia.
Maxwell também disse que a família descobriu que a adolescente deixou uma "carta de despedida" para três amigas, falando em recomeço e que sentiria muitas saudades. Através destas amigas, eles descobriram que Dana teria conhecido uma pessoa através da internet, que teria enviado passagem para ela deixar a cidade. Elas não souberam precisar quem seria de onde, mas seria do Distrito Federal ou São Paulo.
A última pessoa que a jovem teve o contato foi o namorado, que costumava deixá-la no ponto de ônibus para ela pegar a condução até o colégio técnico da Rural. Os parentes estiveram na Viação Real Rio, mas a empresa disse que só libera imagens do circuito de câmeras com autorização judicial.
"Dizem que estava com mala. Queríamos ver se tem imagens, se estava fugindo ou era coagida por alguém. A empresa de ônibus não permitiu e só com mandado judicial. Não sabemos o que fazer", disse Maxwell.
Dana desativou as contas que possuía em redes sociais e não entrou em contato com a família, que está desesperada. "Eles estão bem desesperados. Minha madrasta está indo na delegacia todo dia, vão hoje de novo. Queria pedir que ela entrasse em contato, que estamos de braços abertos, independente do que aconteceu", disse o irmão, contando que ela não apresentava nenhuma problema ou desavença com a família. "Só coisas pontuais, de adolescente, às vezes não querer fazer o dever, mas nunca demonstrou que queria sair de casa."
Dana desativou as contas que possuía em redes sociais e não entrou em contato com a família, que está desesperada. "Eles estão bem desesperados. Minha madrasta está indo na delegacia todo dia, vão hoje de novo. Queria pedir que ela entrasse em contato, que estamos de braços abertos, independente do que aconteceu", disse o irmão, contando que ela não apresentava nenhuma problema ou desavença com a família. "Só coisas pontuais, de adolescente, às vezes não querer fazer o dever, mas nunca demonstrou que queria sair de casa."
Amiga da estudante presta depoimento
O caso foi registrado na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), que possui um setor que investiga ocorrências de pessoas desaparecidas. De acordo com o delegado Giniton Lages, a mãe de Dana esteve na especializada e uma amiga começou a ser ouvida no início da tarde. Até as 13h40, ela ainda prestava depoimento.
"A amiga chegou dizendo que ela foi para São Paulo por conta própria. A priori, não há crime. Estamos buscando detalhes para saber o motivo que a levou a ir para aquele estado", disse, reforçando que a polícia tentar localizar o paradeiro da jovem para trazê-la de volta.
A mãe da jovem chegou a perceber que ela conversava muito com uma pessoa pela internet e questionou de quem se tratava, mas Dana disse se tratar de "um colega do curso"
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