Apesar do jejum de títulos e dos anos difíceis, torcida do Tubarão segue presente nos estádios e se renovando
O realizador audiovisual Roger Pires já influencia o filho Lourenço, de apenas um ano, a torcer pelo Ferrão AURÉLIO ALVES / ESPECIAL PARA O POVO
Os mais fanáticos por futebol defendem que a hereditariedade vai além da condição genética. No contexto da bola, a escolha do time de coração também pode ser encarada como tradição que passa de pai para filho. Tal sentimento floresce independente da condição do clube. É um gosto genuíno, que supera as dificuldades. Exemplo claro disso vive a torcida do Ferroviário, que, apesar do momento difícil que o clube viveu recentemente, segue se renovando.
No Estadual 2017, tem sido possível ver que a torcida coral ainda tem sua força e tradição, com adeptos presentes em todos os jogos. É o exemplo do realizador audiovisual Roger Pires, 27, que teve a paixão iniciada ainda na infância, por influência do pai.
“Ele começou a me levar pros jogos em 1996. O time havia ganho o bicampeonato e estava em alta. Passei uns anos afastado dos estádios, quando meu pai parou de ir aos jogos. Mas retomei o gosto na adolescência e não parei mais de acompanhar o time”.
Nos últimos anos, até o filho Lourenço, de um ano, esteve presente na torcida coral. “Ele faz parte da nova geração que vai acompanhar o Ferroviário, tanto nos momentos bons quanto nos difíceis”, aponta Roger.
Outro jovem torcedor que carrega a tradição formada em casa é o estudante de Engenharia de Produção, Matheus Felix, 22. O avô Pedro era funcionário da RFFSA (Rede Ferroviária Federal) e iniciou a relação da família com o clube.
Incentivado pelo pai e por tios, ele é frequentador assíduo dos partidas do Tubarão da Barra. “Vou a todos os jogos em Fortaleza e Região Metropolitana. Queria ir pra todos no interior também, mas nem sempre consigo”.
Vedo o clube passar por um dos melhores momentos neste século, a torcida espera pela aguardada volta a final de um Campeonato Cearense, que poderá vir amanhã, contra o Fortaleza. Se a vaga não vier, paciência. A atual e as futuras gerações estão prontas para renovar o apoio coral. Já foi provado que esse sentimento vai além das conquistas.Fonte:esporte o povo online
ERICK BRUNO
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