Operado desde novembro, João Marcos cumpre período de recuperação e já tem planos para quando retornar aos gramados
Já são cinco meses longe dos gramados. E quase três se recuperando de cirurgia. Aos 35 anos, o volante João Marcos não vê a hora de retornar. Ele nem voltou a correr, mas já se programa para vestir a camisa do Ceará até 2018. Além disso, mira mais um título Estadual e não abre mão do sonho de conduzir o Ceará, pela segunda vez, à Série A do Brasileiro.
“Quando fiquei sabendo que ia fazer cirurgia me preparei psicologicamente”, confessou João Marcos. Seu maior medo sempre foi machucar o joelho e no treino do dia 9 de outubro de 2016 aconteceu. Era um domingo pela manhã, justamente o seu primeiro com bola após se recuperar de lesão na tíbia e um lance envolvendo o goleiro Diego fez com que o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo se rompesse.
“Quando fiquei sabendo que ia fazer cirurgia me preparei psicologicamente”, confessou João Marcos. Seu maior medo sempre foi machucar o joelho e no treino do dia 9 de outubro de 2016 aconteceu. Era um domingo pela manhã, justamente o seu primeiro com bola após se recuperar de lesão na tíbia e um lance envolvendo o goleiro Diego fez com que o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo se rompesse.
“Foi muito doloroso. Não o joelho em si, mas para o coração. A gente tinha muitas chances de subir”, reflete o volante. O acesso não veio, mas a temporada 2017 traz nova chance. E, desta vez, João Marcos quer um final diferente. Com contrato estendido até o fim deste ano, a recuperação total está prevista para maio, mês de início da Série B.
E ele quer cumprir à risca o tratamento para não correr nenhum risco de ficar ainda mais tempo sem jogar. “Coisas que normalmente não se fazem com dois meses (após a cirurgia), já estou fazendo. Mas tem que respeitar os seis meses mínimos, para que o ligamento fique bem cicatrizado e não
corra risco de romper de novo”. Apesar de reconhecer que após a recuperação ainda precisará alcançar a forma física ideal, João Marcos acredita que pode voltar num bom nível técnico. Ele lembra que já demonstrou isso nas duas últimas temporadas, mesmo que tenha convivido com o banco de reservas e algumas críticas.
NADA DE PARAR
A temida contusão não fez João Marcos pensar em encerrar a carreira mais cedo. Na lista de desejos até 2018 ele privilegia duas competições. “Tenho o sonho de levar o Ceará à Série A mais uma vez e conquistar outro Campeonato Cearense”. Com a camisa alvinegra, o jogador tem quatro estaduais, uma Copa do Nordeste — de forma invicta — e o acesso à Série A, em 2009.
Depois disso, João Marcos não sabe o que vai fazer. Pensa em esticar um pouco mais a carreira e tem incentivo do empresário para isso.
Se sair dos gramados, porém, admite que gostaria de trabalhar em outras funções no próprio Ceará. “Tenho esse sonho de ficar um pouco mais por aqui, depois que encerrar a carreira. O pessoal até brinca que se eu fosse supervisor eles iam ‘comer do ruim’ (rigidez)”, disse, entre risadas.
A identificação com o Alvinegro é fruto dos oitos anos jogando em Porangabuçu. Lá ele pôde testemunhar mudanças estruturais. “Quando vim, diziam que eu viria jogar o Brasileiro em oito meses e receberia no máximo cinco. Hoje, a imagem do clube é totalmente diferente e os salários são pagos rigorosamente em dia”, atestou.
Apesar de tudo, João Marcos diz que a palavra ídolo é muito forte e deixa a definição por conta da torcida. “Nunca quis ser tratado como ídolo. Eu quero, sim, marcar a história do clube”. (Brenno Rebouças)
Fonte:Esporte/ o pov
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