O grupo busca entender o trabalho de identificação, diagnóstico, acompanhamento e inclusão social dos pacientes afetadas pela síndrome no Brasil O Hospital Infantil Albert Sabin (Hias), da rede pública do Estado do Ceará, na tarde desta sexta-feira, 27, recebeu a visita de uma comitiva de Cabo Verde, cujo objetivo era conhecer a experiência do Ceará na atenção às crianças afetadas pela síndrome congênita do zika vírus. O grupo busca entender o trabalho de identificação, diagnóstico, acompanhamento e inclusão social dos pacientes afetadas pela síndrome no Brasil, para poder adaptar e replicar o trabalho em Cabo Verde. Segundo a especialista em programas do Unicef, Tatí Andrade, que acompanha a comitiva, os casos de síndrome congênita do zika vírus em crianças de Cabo Verde têm aumentado. “Com toda experiência que o Brasil tem adquirido pelos casos registrados aqui, ele quiseram vir conhecer para entender como é feito o atendimento (...). E o Albert Sabin é uma referência, tanto no diagnóstico, como também tem alguns dos melhores especialistas trabalhando nos casos”, disse. Comitiva O grupo de visitantes é formado por sete pessoas, entre eles, representantes do Ministério da Saúde, Ministério da Educação e Ministério da Família e Inclusão Social de Cabo Verde. Pela manhã, ainda nesta sexta-feira, a comitiva esteve no Núcleo de Tratamento e Estimulação Precoce (Nutep), projeto de extensão da Universidade Federal do Ceará (UFC). No Hias, unidade escolhida pelo Ministério da Saúde do Brasil como centro de referência para diagnóstico da síndrome congênita do zika vírus no Ceará, o grupo conheceu o processo de atendimento realizado pelo hospital. Também acompanharam uma série de palestras relativas à identificação, diagnóstico, acompanhamento, reabilitação das crianças afetadas pela síndrome, apresentadas pelas secretarias de saúde do Ceará e de Fortaleza. “Para nós é um dever compartilhar nossa experiência e, quem sabe, desta forma, vir a ajudar as pessoas afetadas pela síndrome em Cabo Verde. Este é um problema grave e todos os esforços são necessários e bem vindos. O Albert Sabin está sempre de portas abertas”, destacou a diretora geral do Hias, Marfisa de Melo Portela. Inclusão Social Para além do zíka vírus, foram apresentados ainda programas de inclusão social de crianças e adolescentes portadores de deficiência no sistema educacional de Fortaleza. “Pelo que a gente viu aqui a síndrome foi a porta de entrada. Mas o que estamos a ver é todo um trabalho que vocês desenvolvem com a deficiência no geral, na saúde, na estimulação precoce, nas creches, nas escolas. (…) Futuramente, esperamos criar novas relações para desenvolvermos as respostas que precisamos lá, para nossas crianças como um todo. Respostas e, principalmente, prevenção”, disse a integrante da comitiva, Ana Paula Freitas Maximiano, do escritório do Unicef em Cabo Verde. Atendimento no Hias As consultas a bebês com microcefalia encaminhados para o Albert Sabin ocorrem normalmente ao longo da semana, assim como os exames. Aqueles com diagnósticos mais graves são reavaliados mensalmente. Já os pacientes estáveis têm reavaliações trimestrais, enquanto a avaliação oftalmológica é semestral. Todos os pacientes atendidos no Hospital Infantil Albert Sabin são encaminhados para os serviços de referência locais em estimulação precoce. As terapias acontecem em 19 policlínicas do Estado, no Núcleo de Atenção Médica integrada (Nami) da Universidade de Fortaleza e no Nutep. Assessoria de Comunicação do Hias Diana Vasconcelos - (85) 3256-1574 imprensa@hias.ce.gov.br t: albertsabince f: albertsabince |
sábado, 28 de janeiro de 2017
COMITIVA DE CABO VERDE CONHECE EXPERIÊNCIA EM SAÚDE NO CEARÁ.
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