Amor e solidariedade são temas constantes nas reflexões da Igreja Católica, que neste período do ano, faz uma programação especial. Na concepção da Igreja, o dia 25 de dezembro, é mais do que uma data festiva. E, separa o Natal da Igreja com o Natal do comércio.
Isso ocorre após uma sociedade pós-moderna, em que foi criada a cultura do egocentrismo, onde cada um é deus de si mesmo, na visão do padre Moises Dias, da Paróquia de João Lisboa. “Temos esse contraponto, que o amor ao próximo, o amor que Jesus nos ensinou. Mas no pós-modernismo, onde temos a cultura do eu, individualismo, o egoísmo, o egocentrismo. Cada um é dono de si mesmo”.
Padre Moises Dias, explica que “existem dois natais, um da Igreja, outro comércio. No mercado, realmente é um período em que cresce as vendas. Não sou contra dá presentes. Mas muitas vezes, você tem que ser presente na vida do outro. Então, existe o Natal do comércio”, afirma, antes de explicar sobre o Natal da Igreja.
“O Natal Cristão, Natal católico, Natal que a gente vivencia, não é uma data (25 de dezembro), o Natal é alguém, esse alguém é Jesus Cristo. Por isso que quando a gente deseja “Feliz Natal”, quer dizer: se Cristo já está nascido, crescido dentro de nós, e nós transferimos esse Cristo para o outro. É isso que significa Feliz Natal”, esclarece o sacerdote.
O religioso explica que para o catolicismo, o Natal é tempo de solidariedade. “É um Natal místico, de solidariedade, de fazer com que o outro se sinta feliz com a nossa presença”, afirma O padre que defende que o Natal é a presença de Deus na vida das pessoas.
Para o Cristianismo, esse é o verdadeiro Natal. “Não o Natal do comércio, mas um Natal da espiritualidade, do sentimento, do amor fraterno, do perdão, da misericórdia”, finaliza padre Moises.
Fonte: Imirante.com
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