Um vídeo mostra o deputado, acompanhado da esposa e do filho, acordando em uma barraca de camping, em frente ao Batalhão da Polícia Militar.
O deputado estadual Capitão Wagner (PR) se juntou às famílias dos 44 policiais militares presos sob a acusação de participação na Chacina da Messejana. Eles estão acampados como forma de protesto em frente ao 5º Batalhão da Polícia Militar, onde os agentes estão detidos desde o dia 31 de agosto.
Um vídeo que repercute nas redes sociais nesta sexta-feira (25) mostra o político acordando em uma barraca de acampamento, acompanhado de sua esposa Daiane e de seu filho Felipe.
Entre os manifestantes está o vereador eleito em Fortaleza Soldado Noélio (PR), que está acampado no local desde o dia 18 de novembro. De acordo com Noélio, vice-presidente da Associação de Profissionais de Segurança do Ceará (APS), o ato tem o objetivo de alertar a população sobre a acusação injusta dos policiais e pretende juntar 1,5 mil pessoas para sensibilizar as autoridades sobre o caso.
Na segunda-feira (21), o deputado fez uma transmissão ao vivo, direto de seu gabinete na Assembleia Legislativa, em sua página oficial no Facebook, e convidou seus seguidores a se juntarem às pessoas que seguem acampadas em solidariedade aos policiais detidos.
“Além de estar indo lá diariamente, eu queria aqui convidar a todos os amigos para, na quinta-feira, passar a noite com o Noélio lá. Vou acampar na quinta-feira, vou levar minha barraquinha também, vou dormir na praça junto com o Noélio, como já fizeram muitas pessoas”, garantiu Wagner no vídeo publicado em sua página.
Na noite da quinta-feira (24), os manifestantes realizaram um abraço coletivo ao Batalhão, que também é sede do presídio militar na capital.
Para o ex-candidato a prefeito, o Ministério Público e o Judiciário devem olhar com mais atenção os protestos dos amigos e familiares dos agentes.
“Queremos que o MPCE e o Judiciário entendam que esse manifesto não tem a intenção de evitar a prisão de quem realmente tem participação neste episódio. Quem realmente efetivou o crime deve ser punido, mas o grande questionamento que nós fazemos é que existem sim policiais presos sem nenhuma participação nesse delito. Caso algum deles tiver culpa, nós apoiamos que ele merece ser punido, mas não aceitamos inocentes presos”, afirma Wagner.
Fonte: Tribuna do Ceará/via camocim polícia 24 hs
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