- A diferença de preço se deve sobretudo ao aumento de custo decorrente da pandemia do novo coronavírus.
Fatores que influenciam o preço
Segundo a empresa Sulminas Suplementos e Nutrição Ltda, além do aumento da demanda mundial por um produto até então pouco procurado, o aumento do preço dos fretes internacionais e a variação da cotação do dólar também pesaram no custo –a moeda norte-americana se valorizou mais de 40% no ano.
A empresa, principal fornecedora do insumo no Brasil, já entregou ao Exército 100 quilos dos 500 quilos encomendados neste mês.
Produção de comprimidos pelo Exército
Na sexta-feira (15), o Exército respondeu que seu Laboratório Químico e Farmacêutico já havia fabricado 1,25 milhão de comprimidos de difosfato de cloroquina, medicamento sem eficácia comprovada no combate da Covid-19 e com efeitos colaterais que o ex-ministro Nelson Teich havia destacado na antevéspera do pedido de demissão.
O comando do Exército informou ainda a previsão de produzir mais 1,75 milhão de comprimidos com o recebimento de mais matéria-prima, previsto para os próximos dias.
Os medicamentos fabricados pelo laboratório foram distribuídos aos hospitais das Forças Armadas e seriam suficientes para o tratamento de cerca de 5.000 pacientes, informou. O laboratório do Exército repassou parte da produção a centrais de abastecimento de medicamentos do Sistema Único de Saúde em todos os Estados.
Verbas
Os laboratórios do Exército e da Marinha receberam parte das verbas do crédito extraordinário de R$ 231 milhões destinado ao Ministério da Defesa na ação de enfrentamento à pandemia. A Marinha informou que participa apenas no processo de embalagem da cloroquina.
A fabricação do medicamento pelas Forças Armadas, defendida pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ainda não tem uma previsão total de gastos definida, segundo o Exército: "depende da evolução da pandemia no Brasil e das demandas decorrentes", declarou a assessoria.
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