CEARÁ ALCANÇA 200 MIL CADASTROS DE MEDULA ÓSSEA.

Quanto mais pessoas cadastradas, maiores as chances de compatibilidade para a doação

Fonte:Cnews/camocimsolmar.blogspot.com

Foto: Hemoce/Divulgação

O Hemoce cadastrou nos últimos 20 anos 200 mil pessoas como possíveis doadoras de medula óssea. O cadastro pode ser feito em todos os postos de coleta do hemocentro em Fortaleza e no interior. Quanto mais pessoas cadastradas, maiores as chances de compatibilidade para a doação.

“É um procedimento simples. O candidato preenche um formulário com dados pessoais e o Hemoce coleta uma amostra de sangue com cerca de 5 ml para a realização de testes”, explica Nágela Lima, coordenadora da captação de doadores do banco de sangue.

Para se cadastrar, é preciso ser saudável, ter entre 18 e 55 anos de idade, não possuir histórico pessoal de câncer e apresentar um documento de identificação oficial com foto. Após o cadastro, o voluntário é incluído como possível doador no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula óssea, o Redome. Caso haja compatibilidade com pacientes que aguardam por um transplante de medula, o doador será informado para decidir se vai ou não fazer a doação. Além da confirmação do voluntário, é necessário avaliar as condições de saúde do candidato.

A chance de encontrar um doador compatível é de 1 para cada 100 mil habitantes. De acordo com dados do Redome, o Ceará é o estado da região Norte e Nordeste com o maior número de voluntários cadastrados para a doação de medula óssea.

Coleta de medula óssea
Só em 2019, o estado do Ceará realizou 132 transplantes de medula óssea. Além de cadastrar os doadores, o Hemoce coleta células de medula óssea dos voluntários do Ceará e de outros estados da região Nordeste. Desde 2012 já foram feitas 74 coletas de medula para transplantes de pacientes, sendo 41 nacionais e 33 internacionais. Argentina, Estados Unidos, Canadá, Itália, França, Portugal, Holanda são os países que já receberam coletas do Hemoce.