Transformação de duas escolas estaduais comuns em instituições da Polícia Militar, em Maracanaú e Sobral, foi divulgada nesta sexta-feira (17)
Fonte:Por Nícolas Paulino e Theyse Viana, metro@svm.com.br/Metro/camocim sol mar
Mais de mil novas vagas serão ofertadas em novos colégios da Polícia Militar do CearáFoto: Divulgação/SSPDS
O Ceará terá, a partir de 2020, dois novos Colégios da Polícia Militar: o 3º Colégio Tenente Mário Lima, em Maracanaú; e o 4º Colégio Ministro Jarbas Passarinho, em Sobral. As escolas estaduais de ensino médio já funcionavam em regime regular, e, agora, passam a ser dirigidas por policiais militares. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (17) pela coordenação dos Colégios da PM do Estado.
De acordo com o coordenador geral dos colégios, coronel Francisco Kennedy Pimentel, todos os alunos já matriculados nas instituições serão “absorvidos”, têm vaga garantida. Já os novatos serão admitidos por meio de edital de concurso público, a ser divulgado até a próxima segunda-feira (21): serão 280 vagas para o 3º Colégio e 820 vagas para o 4º Colégio.
Em Sobral, 60% das vagas serão destinadas para a comunidade local. Em Maracanaú, “como há maior disponibilidade de escolas”, a divisão será de 50% para a comunidade e 50% para dependentes de militares.
“As escolas estão sendo adaptadas aos moldes dos colégios já existentes aqui em Fortaleza e em Juazeiro do Norte. A grade pedagógica é a mesma em todo o Estado, o corpo docente é da Secretaria da Educação. O diferencial é que são comandados por militares”, explica o coronel Kennedy.
O calendário escolar dos dois colégios da PM já existentes no Ceará começa na próxima segunda-feira. Eles somam 1.779 vagas na Capital e 1.429 em Juazeiro. Já o cronograma dos 3º e 4º colégios, em Maracanaú e Sobral, não tem previsão para início, devido aos trâmites necessários à admissão dos estudantes. Além disso, ambas as escolas ainda estão em aulas, consequência de atrasos no calendário de 2019.
Recursos
O coronel informou ainda que os dois novos colégios receberão recursos do Governo Federal, por meio do programa de escolas cívico-militares, ao qual o Estado do Ceará aderiu. Comandantes das escolas receberão mais orientações sobre o programa, entre os dias 10 e 14 de fevereiro, em Porto Alegre.
O corpo técnico das escolas também preparou um relatório das adaptações estruturais de que as novas unidades necessitam. O documento será encaminhado ao comando da Corporação.
Para o coordenador geral, a implantação do regime militar nas instituições deve contribuir para melhorar os índices educacionais do Estado. “Nossa escola tem diferencial porque prima pela ordem, pela disciplina, pelo respeito, em especial ao professor, que é a principal autoridade da sala de aula. Quando a gente oferta ao professor ministrar uma aula com ordem, ganha todo mundo: escola, professor, aluno e a educação do Ceará.”
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