A venda em galões deve ser restabelecida após a onda de violência no Estado estar mais controlada, segundo orientação da SSPDS
Foto: Julio Caesar/O POVO
Com a onda de ataques em Fortaleza, iniciada no último dia 2, o uso de combustíveis para incendiar equipamentos públicos e privados se tornou recorrente. Por isso, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado do Ceará (Sindipostos) promove, desde o início do mês, uma campanha de orientação e conscientização para proibição da venda de combustível em galões ou recipientes similares.
A medida segue a orientação dada em ofício emitido pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) no dia 18 de janeiro. O vice-presidente do Sindipostos, Paulo Sérgio Vasconcelos, lamenta que o combustível tenha se tornado uma “arma” nesta onda de violência e ressalta os interesses da instituição em “garantir a segurança de clientes, funcionários e da população em geral”.
A orientação do Sindipostos é que os motoristas façam uso de um reboque para chegar ao posto mais próximo caso o combustível acabe no caminho para abastecer. Vale lembrar que a chamada “pane seca” é uma infração média, com pena prevista de multa e remoção do veículo, de acordo com o artigo 180 do Código Brasileiro de Trânsito (CTB).
Paulo Sérgio ainda afirma que a intenção do Sindipostos é, assim que possível, voltar a comercializar combustível em recipientes aprovados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). A liberação será feita quando o Governo do Estado indicar que a situação está mais controlada.
Redação O POVO Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário