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sábado, 16 de junho de 2018

FORNECIMENTO DE GÁS AINDA É IRREGULAR APÓS A GREVE DOS CAMINHONEIROS.

Edição do dia 16/06/2018

Abastecimento foi afetado durante paralisação e, duas semanas depois, não voltou ao normal. Deixaram de ser produzidos 11 milhões de botijões.

FONTE:G1/JN

 Quando o caminhão carregado com gás chega no Recife é aquela euforia. Moradores fazem fila para trocar os botijões. E sem gás para cozinhar, outro produto ganhou espaço nas revendas: o carvão
“A gente está vendendo é carvão, carvão sai muito”, conta o vendedor de gás Cleber Luiz”
Na Paraíba, as distribuidoras estão entregando só 40% do gás necessário para abastecer o estado. “Eu estou cozinhando feijão, bastante feijão, colocando no congelador, nas travessas, para três, quatro dias, galinha para dois dias”, diz Maria José da Silva.

O fornecimento está irregular nos 167 municípios do Rio Grande do Norte. O gás que abastece os três estados vai de navio.
Nos três estados, o gás chega de navio, e ainda há fila para desembarcar e encher os botijões, um processo que acontece dentro do porto.

Na Bahia, o sindicato dos revendedores declarou que o bombeamento de gás foi reduzido em Salvador e as filas para carregar continuam.
No Triângulo Mineiro, o atraso na entrega de gás chega a quatro dias. Tem revendedora com 200 pessoas na fila de espera.
Em Goiás, das 3.500 revendas de gás, metade não tem o produto. O fogão ficou encostado e a panela elétrica e o micro-ondas ganharam vez na cozinha.
“Foi a opção que eu encontrei para poder fazer o meu almoço”, disse a confeiteira Renata Nolasco.
Os brasileiros usam por mês 33 milhões de botijões de gás de cozinha. Durante a paralisação dos caminhoneiros, 11 milhões deixaram de ser produzidos. Agora, além de repor os estoques, as distribuidoras enfrentam uma nova situação: quem encontra quer comprar mais de um botijão para estocar em casa, o que é perigoso.
Em nota, a Petrobras declarou que tem estoque suficiente para atender toda a demanda, mesmo nesta situação atípica, e que está entregando mais gás do que tinha sido acertado com as distribuidoras.
No caso de Pernambuco, a Petrobras disse que tem condições de aumentar as vendas de gás, desde que as distribuidoras consigam receber mais volume do produto.

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