Douglas Mota adquiriu uma bactéria hospitalar após ser baleado em uma troca de tiros
Fonte:DN/Polícia
Um policial do Comando Tático Rural (Cotar), cabo Douglas Mota, está sofrendo há cerca de 5 meses em decorrência de ter sido baleado em uma troca de tiros com bandidos, no município de Boa Viagem, em 14 de agosto de 2017.
Na ocasião, o cabo de 28 anos foi alvejado com um tiro na artéria femoral, em uma ação da Polícia Militar. Douglas foi internado no Instituto Doutor José Frota (IJF) e, em consequência da demora no atendimento, teve a perna direita amputada.
Depois de uma ação feita por familiares e amigos, publicada pelo Diário do Nordeste em setembro do ano passado, o então soldado conseguiu a prótese por meio do governador do Estado, Camilo Santana. Devido ao processo de recuperação, ele não colocou a prótese de imediato.
Pelo tempo que passou, de hospital em hospital, o policial adquiriu uma bactéria na região da clavícula e esterno, onde ele contraiu ainda ostiomielite, uma infecção nos ossos.
"Isso se deu pelo mal uso de um acesso central na artéria subclávia, bem como o tempo perdido para se ter um diagnóstico correto da doença", desabafa Janmilly Lorena de Castro, noiva de Douglas.
Segundo Janmilly, o noivo já tomou diversos antibióticos fortes, mas mesmo assim a bactéria persiste na região. "Já estamos há mais de 130 dias lutando para que ele volte a ter sua saúde restabelecida", destaca.
A cirurgia para a remoção da bactéria, que pode se expandir e atingir algum órgão, precisa ser feita por um cirurgião torácico e um cirurgião plástico. Douglas não possui plano de saúde e, por isso, está enfrentando dificuldades de encontrar um profissional adequado para a realização da cirurgia.
Só após o procedimento, o cabo poderá realizar a inserção da prótese, que está reservada. "Estou indignada com o descaso que meu noivo vem sofrendo durante todo esse tempo", conclui Janmilly
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