Segundo delegado, traficante estava com bando que obrigou taxista a dirigir em direção à Rocinha
Rio - O Portal dos Procurados do Disque Denúncia divulgou, neste sábado, cartaz com recompensa de R$ 50 mil por informações que levem à prisão do traficante Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157. Anteriormente, o valor estava em R$ 30 mil. Rogério é apontado como o chefe do tráfico na Favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio.
Quem tiver qualquer informação sobre a localização do traficante, deve informar pelos seguintes canais: WhatsApp ou Telegram do Portal dos Procurados (21) 98849-6099; Central de Atendimento do Disque Denúncia (21) 2253-1177; através do Facebook/(inbox), endereço: https://www.facebook.com/procurados.org/; e pelo aplicativo Disque Denúncia RJ. Todas as informações serão encaminhadas à 11ª DP (Rocinha).
Traficante estava com bando que obrigou taxista a ir à Rocinha
Rogério 157 estava com o bando que rendeu um taxista, na madrugada deste sábado, na Rua Jardim Botânico, no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio, de acordo com informações do delegado Carlos Rangel, titular da 9ª DP (Catete), que integra a força-tarefa na Favela da Rocinha.
Segundo Carlos Rangel, além do líder do tráfico de drogas da comunidade outros três criminosos armados integravam o grupo. A partir de depoimento da vítima, a Polícia Civil identificou que o traficante Jaílson Barbosa Marinho, o Jabá, braço direito de Rogério 157, também estava no táxi.
Por volta das 4h deste sábado, os bandidos armados de fuzis fizeram um taxista — que não teve a identidade revelada — refém na Rua Jardim Botânico. De acordo com o depoimento da vítima, eles ordenaram que o homem os levasse ao Horto e pegassem Rogério 157 e Jabá para levá-los novamente à Rocinha. No entanto, na entrada do Túnel Rafael Mascarenhas, os criminosos atacaram uma viatura da PM, que iniciou perseguição ao veículo.
O taxista conta que os criminosos seguiram atirando contra os policiais militares de dentro do carro. Próximo ao Túnel Zuzu Angel houve uma troca de tiros com a guarnição do Exército e os bandidos, segundo o depoimento, saíram do veículo atirando, perto de um dos acessos à Rocinha.
Os homens conseguiram fugir e a PM encontrou vestígios de sangue em um dos acessos à comunidade. Para Carlos Rangel, existe possibilide de que algum bandido tenha sido baleado no confronto.
"Eles entram e saem da mata a todo tempo, eles não têm pra onde ir. Eles não têm apoio de nenhuma facção e estão sem local onde se abrigar", comenta o delegado. Segundo ele, o grupo do Rogério 157 rompeu com a facção Amigos dos amigos (ADA) e nesse momento que estão em meio à guerra, não conseguiram negociar nenhu apoio.
"Se ele sair, perde domínio territorial. Se ele ficar pode ser preso, o que vai acontecer a qualquer momento. Ele não tem como resistir", afirma Carlos Rangel.
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