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domingo, 24 de setembro de 2017

A SANTA MISSA DESTE DOMINGO DIA 24 DE SETEMBRO DE 2017.

 SÃO PACÍFICO
Pacífico nasceu no ano de 1424 em Cerano, na Itália. Muito cedo ficou órfão dos pais, sendo educado e formado pelo Superior dos beneditinos do Mosteiro de São Lorenzo de Novara.
Após a morte do seu benfeitor beneditino ele decidiu seguir a vida religiosa, mas preferiu ingressar para a Ordem dos Irmãos Menores franciscanos. Em 1444, com vinte e um anos de idade tomou o hábito franciscano. Em seguida foi enviado para completar os estudos à Universidade de Sorbone em Paris, regressando para a Itália com o título de Doutor.
Desde então se dedicou à pregação e percorreu inúmeras regiões da Itália. O seu apostolado era combater a ignorância religiosa, tanto entre os leigos como no meio do clero, especialmente em relação ao Sacramento da Penitência. Na sua cidade natal mandou construir uma igreja em homenagem a Nossa Senhora.
Pacífico destacou-se na sua ordem religiosa e tornou-se comissário geral e visitador. Neste cargo Pacífico percorreu a Itália e as ilhas da Sardenha e Sicília. Em 1471 o Papa Xisto IV o enviou em missão à Sardenha para controlar a invasão muçulmana. Dia 04 de junho de 1482 Pacífico morreu em Sardenha, longe de sua terra natal que tanto amava.
REFLEXÃO
Pacífico é considerado pelos teólogos "insígne por sua doutrina e santidade, consolo e protetor de sua pátria". Sua força era a pregação da Palavra de Deus. Também nós somos chamados constantemente para espalhar o Evangelho a todos os povos, exercendo assim nossa vocação cristã. A Palavra de Deus transforma e vivifica a realidade.
ORAÇÃO
Deus de amor e de bondade, que escolhestes Pacífico para propagar sua Palavra, fazei de nós verdadeiros apóstolos. Considerai nossa fraqueza, mas olhai também nossa disposição em vos servir. Dai-nos a fortaleza que animou Pacífico e nos leve sempre a vos colocar sempre em primeiro lugar. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
Extraído do site http://www.a12.com/santuario-nacional/santuario-virtual/santo-do-dia/ - Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR


24.09.2017
SETEMBRO - MÊS DA BÍBLIA
25º Domingo do Tempo Comum — ANO A
( Verde, Glória, Creio, I Semana do Saltério)
__ "Amigo, eu não fui injusto contigo...
Ou estás com inveja, porque estou sendo bom?" __
EVANGELHO DOMINICAL EM DESTAQUE
APRESENTAÇÃO ESPECIAL DA LITURGIA DESTE DOMINGO
FEITA PELA NOSSA IRMÃ MARINEVES JESUS DE LIMA
VÍDEO NO YOUTUBE
APRESENTAÇÃO POWERPOINT

NOTA ESPECIAL: VEJA NO FINAL DA LITURGIA OS COMENTÁRIOS DO EVANGELHO COM SUGESTÕES PARA A HOMILIA DESTE DOMINGO. VEJA TAMBÉM NAS PÁGINAS "HOMILIAS E SERMÕES" E "ROTEIRO HOMILÉTICO" OUTRAS SUGESTÕES DE HOMILIAS E COMENTÁRIO EXEGÉTICO COM ESTUDOS COMPLETOS DA LITURGIA DESTE DOMINGO.
Ambientação:
Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs!
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Neste terceiro domingo do mês da Bíblia, Jesus nos conta a parábola dos operários da última hora que recebem tanto quanto os que trabalharam o dia todo. Temos difi culdade para aceitar essa mensagem. É que o amor de Deus supera os nos- sos critérios de justiça. Jesus nos ensina, primeiro, que ele precisa do trabalho de todos; segundo, que ele paga a todos o salário que tinha sido combina- do e que é sufi ciente para alimentar toda a família; terceiro, mostra sua generosidade para com os últimos porque estes também precisam de uma moeda de prata para sobreviverem. E quem é que sabe quem são os operários da última hora? Pode ser cada um de nós.
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, sejam bem vindos! Formamos aqui a comunidade dos discípulos e discípulas de Jesus e viemos aqui buscar o Senhor. Estamos sedentos de sua presença e desejamos encontrá-lo, ouvir sua Palavra e comer do seu Corpo e Sangue. Sabemos que não sairemos daqui decepcionados. O Senhor irá nos falar e nos dará de comer do alimento da salvação. Que esta celebração nos ajude a renovar também nosso compromisso com o anúncio do Reino para o qual o Senhor nos chamou. Acompanhemos com nossa oração os jovens de nossa Arquidiocese que, neste domingo, promovem o Dia Nacional da Juventude.
INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: A interpretação da leitura proposta pelo próprio Cristo para a parábola encontra-se no versículo 15. A acusação feita ao senhor da vinha (Deus) é de ser injusto, acusação esta já formulada pelo filho mais velho ao pai do filho pródigo, acusação dos "bons" judeus ao ouvir a doutrina da retribuição, acusação de Jonas pelo perdão concedido por Deus a Nínive pagã. Em cada um desses casos, os textos opõem a justiça de Deus, concebida à maneira dos homens, sua atitude misericordiosa, nova para os homens. A esta objeção, Cristo responde: o senhor da vinha é "justo" (à maneira humana) com os primeiros, pois lhes dá o que havia combinado, e é "justo" com os últimos (à maneira divina), porque não assumira com eles nenhum compromisso de salário. Afirma-se assim, o primado de Deus: sua maneira de agir não contrasta com a justiça humana, mas a transcende totalmente pelo amor. É preciso perdoar sempre!
Sentindo em nossos corações a alegria do Amor ao Próximo, cantemos cânticos jubilosos ao Senhor!


Antífona de Entrada
Eu sou a salvação do povo, diz o Senhor. Se clamar por mim em qualquer provação, eu o ouvirei e serei seu Deus para sempre.
Oração do dia
Ó Pai, que resumistes toda a lei no amor a Deus e ao próximo, fazei que, observando o vosso mandamento, consigamos chegar um dia à vida eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Comentário das Leituras: A principal fi nalidade de aceitar o convite para trabalhar na vinha do Senhor é abandonar a mentalidade da praça para cultivar, na comunidade, a mentalidade do Evangelho. É ampliar o mesmo convite do dono da vinha para que os pensamen- tos humanos sejam trocados pelos pensamentos divinos. Viemos aqui buscar o Senhor e estamos sedentos de sua Palavra. Que o nosso coração se converta à Palavra que ouviremos.
Primeira Leitura (1 Isaías 55,6-9)
Leitura do livro do profeta Isaías.
55 6 Buscai o Senhor, já que ele se deixa encontrar; invocai-o, já que está perto.
7 Renuncie o malvado a seu comportamento, e o pecador a seus projetos; volte ao Senhor, que dele terá piedade, e a nosso Deus que perdoa generosamente.
8 Pois meus pensamentos não são os vossos, e vosso modo de agir não é o meu, diz o Senhor;
9 mas tanto quanto o céu domina a terra, tanto é superior à vossa a minha conduta e meus pensamentos ultrapassam os vossos.
— Palavra do Senhor!
— Graças a Deus.
Salmo Responsorial 144/145
O Senhor está perto da pessoa que o invoca!
Todos os dias haverei de bendizer-vos,
hei de louvar o vosso nome para sempre.
Grande é o Senhor e muito digno de louvores,
e ninguém pode medir sua grandeza.
Misericórda e piedade é o Senhor,
ele é amor, é paciência, é compaixão.
O Senhor é muito bom para com todos,
sua ternura abraça toda criatura.
É justo o Senhor em seus caminhos,
é santo em toda obra que ele faz.
Ele está perto da pessoa que o invoca,
de todo aquele que o invoca lealmente.
Segunda Leitura (Filipenses 1,20-24.27)
Leitura da carta de são Paulo aos Filipenses.
Irmãos, 1 20 meu ardente desejo e minha esperança são que em nada serei confundido, mas que, hoje como sempre, Cristo será glorificado no meu corpo (tenho toda a certeza disto), quer pela minha vida quer pela minha morte.
21 Porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro.
22 Mas, se o viver no corpo é útil para o meu trabalho, não sei então o que devo preferir.
23 Sinto-me pressionado dos dois lados: por uma parte, desejaria desprender-me para estar com Cristo - o que seria imensamente melhor;
24 mas, de outra parte, continuar a viver é mais necessário, por causa de vós.
27 Cumpre, somente, que vos mostreis em vosso proceder dignos do Evangelho de Cristo. Quer eu vá ter convosco quer permaneça ausente, desejo ouvir que estais firmes em um só espírito, lutando unanimemente pela fé do Evangelho.
— Palavra do Senhor!
— Graças a Deus.
Aclamação do Evangelho
Aleluia, aleluia, aleluia.
Vinde abrir o nosso coração, Senhor; ó Senhor, abri o nosso coração, e então do vosso filho a palavra poderemos acolher com muito amor! (At 16,14).

Evangelho (Mateus 20,1-16)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 20 1 Jesus contou esta parábola a seus discípulos: "Com efeito, o Reino dos céus é semelhante a um pai de família que saiu ao romper da manhã, a fim de contratar operários para sua vinha.
2 Ajustou com eles um denário por dia e enviou-os para sua vinha.
3 Cerca da terceira hora, saiu ainda e viu alguns que estavam na praça sem fazer nada.
4 Disse-lhes ele: ‘Ide também vós para minha vinha e vos darei o justo salário’.
5 Eles foram. À sexta hora saiu de novo e igualmente pela nona hora, e fez o mesmo.
6 Finalmente, pela undécima hora, encontrou ainda outros na praça e perguntou-lhes: ‘Por que estais todo o dia sem fazer nada?’
7 Eles responderam: ‘É porque ninguém nos contratou’. Disse-lhes ele, então: ‘Ide vós também para minha vinha’.
8 Ao cair da tarde, o senhor da vinha disse a seu feitor: ‘Chama os operários e paga-lhes, começando pelos últimos até os primeiros’.
9 Vieram aqueles da undécima hora e receberam cada qual um denário.
10 Chegando por sua vez os primeiros, julgavam que haviam de receber mais. Mas só receberam cada qual um denário.
11 Ao receberem, murmuravam contra o pai de família, dizendo:
12 ‘Os últimos só trabalharam uma hora e deste-lhes tanto como a nós, que suportamos o peso do dia e do calor’.
13 O senhor, porém, observou a um deles: ‘Meu amigo, não te faço injustiça. Não contrataste comigo um denário?
14 Toma o que é teu e vai-te. Eu quero dar a este último tanto quanto a ti.
15 Ou não me é permitido fazer dos meus bens o que me apraz? Porventura vês com maus olhos que eu seja bom?’
16 Assim, pois, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos".
— Palavra da Salvação.
— Glória a Vós, Senhor!
HOMILIA - CREIO - PRECES
(Ver abaixo ao final desta liturgia 3 sugestões de Homilia para este domingo)
Sobre as Oferendas
Acolhei, ó Deus, nós vos pedimos, as oferendas do vosso povo, para que possamos conseguir por este sacramento o que proclamamos pela fé. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da Comunhão
Eu sou o bom pastor: conheço minhas ovelhas e minhas ovelhas me conhecem, diz o Senhor (Jo 10,14).
Depois da Comunhão
Ó Deus, auxiliai sempre os que alimentais com o vosso sacramento para que possamos colher os frutos da redenção na liturgia e na vida. Por Cristo, nosso Senhor.
FORMAÇÃO LITÚRGICA
“Creia que o melhor de Deus na sua vida ainda está por vir!”
O SÍNODO ARQUIDIOCESANO E SEUS OBJETIVOS
A Arquidiocese de São Paulo está a caminho da realização do seu primeiro sínodo arquidiocesano. A reflexão sobre a oportunidade desse evento eclesial já ocorreu em reuniões com os bispos auxiliares, no âmbito do Conselho de Presbíteros e do Conselho arquidiocesano de Pastoral.
O objetivo básico do sínodo diocesano é rever, renovar e revitalizar a pastoral da diocese, passando pela avaliação e a reflexão sobre os diversos aspectos da realidade eclesial diocesana, o discernimento sobre as decisões a tomar, à luz da Palavra de Deus e do Magistério da Igreja, e a elaboração de diretrizes pastorais para suscitar um novo dinamismo na vida da diocese. O sínodo é convocado e presidido pelo bispo diocesano, que também aprova as diretrizes e os encaminhamentos sinodais.
Do sínodo esperam-se muitos frutos para a vida da Arquidiocese; entre outros, o aprofundamento da consciência eclesial, o maior envolvimento de todos os membros do corpo eclesial na vida e na missão da Igreja, o despertar de um novo ardor missionário, a pastoral de conjunto mais vigorosa, a revisão de estruturas pastorais obsoletas e ineficazes e o surgimento de uma renovada organização pastoral.
O sínodo diocesano não tem a competência de modificar a doutrina da fé e da moral da Igreja, nem de alterar a disciplina universal da Igreja; mas poderá levar à revisão e reelaboração de normas pastorais diocesanas. Poderá também refletir sobre a introdução de mudanças na estruturação pastoral atual da arquidiocese de São Paulo. Não é demais nos perguntarmos, se a organização em regiões episcopais e setores é a mais adequada às atuais condições e urgências enfrentadas pela Igreja na Metrópole. Da mesma forma, será interessante avaliar se, e em qual medida, nós conseguimos alcançar e envolver as pessoas com a mensagem da fé e a proposta de vida eclesial. Daí podem decorrer novas decisões pastorais, em vista de uma evangelização mais eficaz.
Um pressuposto essencial do sínodo arquidiocesano é o envolvimento amplo da inteira comunidade eclesial, chamada a se interessar na busca do maior bem da Igreja em São Paulo. Esse envolvimento precisa acontecer em diversos níveis e etapas do caminho sinodal. Uma primeira fase será destinada à motivação e à oração pelo sínodo arquidiocesano. É indispensável interesse e motivação esclarecida para a realização e o bom êxito do sínodo. Isso requer reflexão teológica sobre a Igreja, sua natureza e sua missão; e a invocação do Espírito Santo, “alma da Igreja”, deverá acompanhar todas as etapas do sínodo. A vitalidade e a fecundidade da Igreja dependem da ação do Espírito de Cristo e da nossa colaboração sincera e generosa com ele. [...]
Desde logo, convido todos os filhos e filhas da arquidiocese de São Paulo a rezarem pela realização do nosso sínodo arquidiocesano. Tenho muita esperança nos frutos que poderão vir desse esforço concentrado de toda a comunidade eclesial arquidiocesana, na busca da fidelidade à missão recebida.
Cardeal Odilo P. Scherer
Arcebispo Metropolitano
Jornal O SÃO PAULO - Edição 3145 - De 5 a 11 de abril de 2017
Qual é a atitude do verdadeiro cristão?
Sejamos nós o coração e os braços de Jesus...
Acessem a página de nosso blog para uma pequena reflexão sobre este assunto:
http://salverainha.blogspot.com.br/2013/07/a-atitude-do-cristao.html
Deus recebe o dízimo que oferecemos a Ele?
Sim, Deus recebe o dízimo através da comunidade. Tudo pertence a Ele. Ele é o dono; nós, os usuários. Ele não precisa de nada para Ele, mas precisa para a Sua comunidade (Igreja). Todo dízimo oferecido à comunidade é dízimo oferecido a Deus. O díizimo é uma parcela de nossos ganhos que doamos voluntariamente e de acordo com nossa vontade e nossa capacidade de doação, em agradecimento pelos dons que Deus coloca em nossas vidas. Deus vai receber este dízimo através das obras que os responsáveis pelas paróquias vão fazer utilizando os recursos recebidos.
Caríssimos, não adianta só rezar para que a Igreja faça seu trabalho e torne a vida das pessoas mais feliz e agradável aos olhos de Deus, é preciso a nossa participação direta e voluntária. A manutenção da Igreja, a conta de luz, água, a alimentação do padre, transporte, sua moradia, suas roupas e necessidades pessoais e outras despesas como limpeza ou reformas da igreja para manter em bom estado a casa onde vamos louvar a Deus dependem única e exclusivamente de nossa bondade... Pense nisso!!!
LEITURAS DA SEMANA DE 25 DE SETEMBRO A 01 DE OUTUBRO DE 2017:
2ª Vd - Esd 1,1-6; Sl 125(126); Lc 8, 16-18
3ª Br - Esd 6,7-8.12b.14-20; Sl 121(122); Lc 8,19-21
4ª Vd - Esd 9,5-9; Cânt:Tb 13,23-4.5.8; Lc 9,1-6
5ª Vd - Ag 1,1-8; Sl 149; Lc 9,7-9
6ª Br - Dn 7,9-10.13-14; Sl 137(138); Jo 1,47-51
Sb Br - Zc 2,5-9.14-15a; Jr 31,1 0.11-12ab.13; Lc 9,43b-45
Dom Vd - 26º DTC Ez 18,25-28; Sl 24(25); Fl 2,1-11; Mt 21,28-32. (Fazer a vontade do Pai)
Link das Partituras dos Cantos para o Mês
http://www.diocesedeapucarana.com.br/cantos.php

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. A desconcertante Justiça de Deus: A VINHA DO SENHOR
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
O Sindicalista conversa com Mateus, tentando ajudá-lo a entender a reclamação dos operários da primeira hora.
Sindicalista - Olha Mateus, vamos e convenhamos, o pessoal que ralou o dia inteiro merecia um salário melhor, trata-se de uma jornada de trabalho desigual, é uma questão de mérito.
Mateus - Olha, aqui não é questão de mérito, mas sim do que foi combinado, escrito no contrato de trabalho, foi ajustado um Denário por dia, que, aliás, é o salário comumente pago por um dia de trabalho, com esse valor dá para comprar oito quilos de pão... Não há nada de errado.
Teólogo entrou na conversa: Mateus, esse sindicalista não pegou o espírito da "coisa", para mim o Senhor está atirando no passarinho para acertar no Coelho, o alvo é outro, não é?
Mateus (sorrindo) - Sim, as lideranças da nossa religião judaica pensavam assim, que a nossa raça era a escolhida, a predileta de Deus Eterno, isso começou logo depois do Exílio na reconstrução do templo, eles queriam algo mais de Deus, do que o restante dos homens possivelmente pensava em maiores bênçãos em bens materiais e patrimônio, para serem prósperos... e coisas assim.
Teólogo - E o que seria hoje esse Um Denário que é a mesma paga de Deus a todos os homens?
Mateus - Ah sim, é o Amor do Deus Eterno, que ao ser manifestado em Jesus de Nazaré, perde o seu particularismo judaico e é oferecido a toda humanidade na forma de Salvação, coisa que os nossos mais tradicionais não conseguiam engolir...
Teólogo: E a conclusão desse ensinamento então...
Mateus - Uma conclusão óbvia, Deus ama a todos os homens, e os assiste com a sua graça de acordo com a necessidade de cada um, e não por aquilo que fazem de bom ou de mal, ou que deixam de fazer... A Salvação é pura iniciativa do Pai Eterno, nossas ações em nada conseguem mudar essa ação amorosa de Deus na nossa vida e na vida das pessoas. Temos assim o privilégio de ser colaboradores de Deus, como o homem sempre foi, na construção do Reino e na História da Salvação...
Considerações:
Quem já ficou desempregado meses a fio a espera de uma vaga, sabe o quanto esta é uma experiência triste, a reserva financeira vai se acabando, as despesas vão sendo cortadas e só se mantém o essencial, e se a vaga demora a chegar, até aquilo que é essencial, como a alimentação, por exemplo, vai começando a rarear. Não tendo nem o essencial para dar à família, o desempregado vai aos poucos perdendo a auto-estima, começa a andar pelas ruas e praças meio sem destino, ou então, o que é pior, torna-se freqüentador dos botecos da vida, onde se joga muita conversa fora e reclama da situação, tomando “umas e outras” que algum amigo oferece, um conhecido contou-me que se tornou um alcoólatra quando ficou desempregado, ficar sem fazer nada não é coisa boa, pois dizem até que “mente ociosa é oficina do capeta”.
Fiz esta introdução porque me parece ser esta a situação do pessoal da última hora, mencionado nesse evangelho, e que deviam estar bem desanimados quando foram para a praça no final de tarde, jogar conversa fora ou quem sabe, “bater um truquinho”. A colheita em uma vinha carecia de muita mão de obra e para os desempregados era uma ótima oportunidade para ganhar uns “cobres”. Nos que buscam uma oportunidade, sempre há os madrugadores, que acreditam naquele ditado “Quem madruga, Deus ajuda”, eles botam fé em seu potencial e se colocam a disposição bem cedo, para serem logo contratados.
Há os que já estão meio calejados e que dormem um pouco mais, mas às nove horas já estão na praça, à espera de quem os contrate, pois também se julgam eficientes. Não faltam aqueles que só acordam para o almoço, mas ouvindo falar que tem vaga na empreitada, preparam um “miojo”para não perder muito tempo, e vão voando para a praça, nem que seja ao Meio Dia, pois acreditam que também têm chance. A notícia corre rápida e chega até a turma do “Ainda resta uma esperança”, que também animados resolvem arriscar e vão para a praça às três horas da tarde, dando a maior sorte porque acabaram também contratados.
Mas agora, falemos dos desanimados, que já estão a tempo vivendo de JURO, “juro que vou pagar”, para não sucumbirem, assumiram dívidas com o padeiro, açougueiro, leiteiro, verdureiro, aquele dia para eles já está perdido e então vão para a praça às cinco da tarde, só para saber se há alguma novidade, e são surpreendidos pelo Dono da empreiteira, que os interroga, porque estão ali parados, sem fazer nada... Ninguém nos contratou, não temos nenhum valor, ninguém presta atenção no nosso sofrimento, ninguém nos confia um serviço, onde possamos ganhar o pão para o nosso sustento! E foi assim a ladainha de lamentações. A Turma das cinco nem acreditou, quando o Patrão mandou que fossem para a vinha, juntar-se aos outros trabalhadores. Certamente pensaram que fossem fazer Terceira turma, mas às dezoito horas em ponto, soou o apito e a jornada de trabalho acabou, trabalharam só uma hora, não ia dar nem para o leite e o filãozinho... Pensaram os trabalhadores. Então veio a surpresa agradável, foram os primeirões a receber e ganharam uma moeda de prata, que dava para fazer a compra do mês e ainda pagar umas contas, imaginem a alegria desses trabalhadores de última hora.
O clima era de festa e alegria quando a turma dos Madrugadores, profissionais competentes, que deram duro o dia inteiro, desde o nascer do sol, armou o maior barraco e chamaram o sindicato, pois não acharam certo receber apenas uma moeda de prata, tinham plena certeza de que iriam receber muito mais, pois se julgavam merecedores, mas o Patrão os lembrou sobre o contrato assinado: o pagamento da diária seria uma moeda de prata.
Na religião de Israel e no cristianismo de hoje, acontece a mesma coisa, o título de cristãos e o fato de ser membro de uma igreja, faz com que as pessoas sintam-se privilegiadas diante de Deus, merecedores de sua graça, do seu amor, das suas bênçãos e de todos os seus favores, se a pessoa atua em alguma pastoral ou movimento, então aumenta a obrigatoriedade de Deus atender. Infelizmente é essa a imagem que muitos fazem de Deus, que sempre surpreende os que buscam conhecê-lo melhor.
Na parábola em questão, contratou pessoas sem nenhum valor, e que, entretanto, apesar de terem chegado muito depois dos Madrugadores, foram alvos da mesma atenção e receberam o mesmo tratamento. Na verdade, ao invés de sermos a imagem e semelhança de Deus, muitas vezes projetamos Nele a nossa imagem e semelhança, para que seja bom com quem mereça, que trate as pessoas a partir dos seus merecimentos, o que na lógica humana é muito justo. Porém, o amor e a justiça de Deus vai sempre buscar os últimos, os renegados, o que não tem mais nenhuma chance diante da sociedade “perfeita” ou da religião padrão, os que não têm o que fazer porque ainda não acharam um sentido para suas vidas. Os desprezados, tratados com frieza e que nunca são levados a sério.
E quando descobrimos que Deus os ama tanto quanto a nós, que nos julgamos “justos” em vez de fazermos com eles uma grande festa, manifestando alegria, agimos como o irmão mais velho do Filho Pródigo: derrubamos o beiço e nos recusamos a entrar na casa do Pai, isso é, a vivermos na comunhão com Deus, ao lado dos trabalhadores da última hora, sonhamos com um céu especial e nos frustramos ao ver que o coração de Deus, cheio de misericórdia, manifestada em Jesus, há lugar para todos os homens.
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail  jotacruz3051@gmail.com
2. Operários da Vinha
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)
Alegrar-se com o bem dos outros é, sem dúvida, a maior expressão da qualidade do nosso relacionamento. Nossa maior dificuldade está nos nossos relacionamentos. Sentimos isso quando estamos bem com os outros. Se os relacionamentos vão bem, a gente se sente bem e tem disposição para superar os outros problemas. A ajuda mútua leva a um relacionamento positivo e faz a gente estar de bem com todos.
Na parábola contada por Jesus, alguém contrata trabalhadores para um trabalho de roça. Isso é feito em vários momentos do dia, uns começando bem mais cedo do que outros, que iniciam o trabalho quase no fim do dia. E todos recebem o mesmo pagamento. O patrão paga o que combinou: uma moeda de prata para cada um. Surge então o problema. Quem trabalhou o dia inteiro não aceita receber o mesmo que aqueles que trabalharam somente algumas horas. Não aceita a bondade do patrão e não se alegra com o bem dos companheiros de trabalho. Por que não ficar feliz com o outro que, tendo trabalhado menos, recebe igual pagamento? Por que temos dificuldade em nos alegrar com o bem dos outros!
Aqui não há injustiça. Há generosidade. No entanto, o nosso pensamento caminha em outra direção: se não para mim, também não para o outro! Por que não para mim? “O melhor e o primeiro para o meu companheiro”, ensinava na Espanha um Cardeal chamado Cisneros. Evite as injustiças e proteste contra elas, mas faça o exercício de deixar o que é melhor para os outros e fique feliz com isso.
O profeta Isaías mostra que os nossos pensamentos e os nossos caminhos nem sempre coincidem com os de Deus. Não pensamos como Deus pensa nem agimos como ele. A distância entre o pensamento de Deus e o nosso é como a distância entre o céu e a terra. Isaías caracteriza a Deus como alguém que é generoso no perdão. Nós, ao contrário, costumamos ser mesquinhos. Não nos sentimos bem com o bem dos outros.
Uma boa pratica é pedir a Deus que multiplique tudo o que o outro tem e que eu não tenho, sem que me falte o necessário. Pensando na morte, Paulo tem certeza de que é bem melhor estar definitivamente com Cristo no céu, mas, se estar aqui é bom e útil para os irmãos, torna-se difícil escolher. O que importa é que Cristo seja engrandecido em nossa vida e que nossa vida seja digna do Evangelho de Cristo. Mesmo sabendo que é melhor partir, Paulo pensa nos irmãos e irmãs que podem precisar dele. Ele se alegra com o bem do outro.
3. IDE PARA A MINHA VINHA!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total - http://domtotal.com/religiao-liturgia-diaria.php).
A vinha, no contexto bíblico, simboliza o povo de Israel. Já os profetas serviram-se desta metáfora para falar ao povo. A vinha aponta para a predileção da qual Israel era objeto por parte de Deus. Como o vinhateiro prepara a terra, planta mudas escolhidas, cuida delas com muito carinho e as protege, na esperança de que produzam frutos de qualidade, também Deus, no trato com o seu povo, desdobra-se em atenção para que corresponda ao que espera dele.
Jesus rompeu a concepção de sua época, ensinando que a benevolência divina não era exclusiva de Israel. A vinha de Deus, na verdade, era a humanidade inteira, toda ela destinatária da Boa-Nova da salvação e convidada a viver em comunhão com o Pai.
Cessam todos os privilégios tanto de Israel quanto de qualquer outro povo que queira assenhorear-se com exclusividade da vinha, ou seja, do Reino de Deus. Deixa de ter sentido, em termos de garantir a precedência no Reino: a quantidade ou a qualidade do serviço prestado, a antigüidade, as funções e cargos exercidos em favor da comunidade. E até mesmo as diferenças de caráter étnico, cultural, social ou de gênero.
Por se tratar de uma adesão livre e gratuita ao chamado do Senhor do Reino, ninguém tem o direito de exigir recompensa, muito menos de julgar-se merecedor de maior recompensa. Basta-lhe a consciência de saber-se humilde servidor!
Oração
Pai, como operário de tua vinha, desejo entregar-me totalmente ao trabalho, sem esperar outra recompensa a não ser saber-me humilde servidor de meu próximo, por amor a ti.

Recomendamos visitar diariamente o site da PAULINAS no seguinte endereço - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho - para completar o estudo da Palavra de Deus que compõe a Liturgia deste dia. Veja logo abaixo do texto do Evangelho as orientações de como fazer a LEITURA ORANTE, com excelentes reflexões sobre o Evangelho do Dia e como aplicar os ensinamentos de hoje em sua vida. Ideal para Estudos Bíblicos diários.Fonte:NPD Brasil/FAla camocim

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