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segunda-feira, 10 de abril de 2017

UNIÃO MOTOCICLISTA DO CEARÁ.

Com quase três anos de formação, conheça a sua origem e os planos para unir mais os clubes e os grupos do Estado

FONTE:DN/AUTO; por Camila Marcelo - Repórter
moto uniao
MOTO
Entre os momentos estão o aniversário de dois anos da União e mjulho de 2016; a apresentação de um novo moto clube - no qual é necessário a presença de um padrinho; fotos das reuniões que acontecem umavez aomêsde forma itinerante,semlocal fixo; e ainda o dia da manifestação em 2015 contra a possível decisão de obrigar as motos a manter uma distância de 1,50 dos carros. A ação levou cerca de 90 motos para as ruas em um sábado para mostrar que essa ideia não seria viável nos dias atuais ( FOTOS: ARQUIVO PESSOAL )
O desejo de unir motoclubes e motogrupos nasceu durante uma noite de insônia, como recorda o fundador Carlos Benevides. "Veio a ideia de fazer algo que não tivesse um presidente, um dono, algo que fosse de todos que estão participando. Cada um dos membros que senta a mesa reporta um parte de propriedade da União. E tem ainda um moderador que é substituído a cada ano", explica. Oficialmente, ela foi criada em julho de 2014, com sua primeira assembleia no dia 12 de agosto.
Atualmente, são 34 integrantes representando clube, grupo, confraria ou uma entidade motociclista de Fortaleza ou região motociclista. No entanto, o objetivo é agregar muito mais. É por isso que a "União Motociclista" carrega ao lado do nome o "Ceará". O mote é reunir de fato representantes de todo o Ceará.
"A ideia é fazer uma reunião duas vezes por ano dos moderadores gerais, onde eles possam vir e discutir a situação que estão por lá, o que tem de melhor para levar para lá ou trazer para cá. Por enquanto ainda não está assim, mas a ideia é essa", ressalta Carlos. E essa realidade está perto, afinal, nesses três anos de existência, a "União Motociclista" nos moldes da capital surgiu em outras localidades do Estado, como em Juazeiro do Norte, Aracati e Vale do Jaguaribe.
Na prática, os frutos da sua existência já estão sendo colhidos. "Nós tínhamos muito mais problemas entre clubes, em relação a postura, a decisões. Quando um membro sai do clube é informado lá. Se evita também, um problema que estava acontecendo no País, de um clube fazer inscrição (no evento) no nome de outro. Isso torna o clube mais unido, independente de cores ou bandeira", afirma.
Ações

Em cada reunião, a qual acontece na primeira terça-feira de cada mês, é discutida questões que envolvem o setor de duas rodas. "Realizamos, por exemplo, um manifesto porque estavam querendo passar algumas leis absurdas. Vieram insinuar que as motos deveriam andar com 1,50 de distância dos carros na lateral, de acordo com o que está no Código", lembra.
Diante disso, uniram em torno de 90 motos, para demonstrar, na prática, que essa proposta não era viável atualmente. "Cada moto ocupou uma faixa e fizemos em um sábado, onde não tem tanto movimento, e teve um engarrafamento danado na avenida Santos Dumont e Dom Luís. Então, teve uma dor de cabeça no sábado, imagina isso no dia a dia. Ficou provado, tanto que voltaram atrás nessa história", completa Carlos. Antes de se manifestarem, a proposta foi colocada em votação na reunião. Assim acontece com todas as outras decisões da União.
"A União é de todos. O direito de quem participa é de votar, ser votado, dar a sua opinião, contestar opinião dos outros e a obrigação de seguir a maioria votada. É democracia total", pontua o fundador.
Além disso, organizaram o primeiro seminário, reunindo três temáticas. Na primeira aula narraram a história do motoclubismo, depois ensinaram dicas de primeiros socorros, em seguida os cerca de 120 motociclistas inscritos aprenderam como andar em comboio e sobre direção defensiva. Isso foi há quatro meses, mas pretendem tornar dele frequente. "O seminário foi em Cascavel. A gente procura fazer em cidades próximas para que o motociclista possa passear", destaca Neil Oliveira, atual moderador da União.
Para completar, expõe acerca de campanhas solidárias de cada clube e também avisam o calendário de eventos, a fim de não haver choque de datas.
Participação
Quem desejar ter um representante a mesa da União, é preciso primeiro manifestar o interesse a um dos conselheiros ou moderador. Em seguida é convidado a ir a uma das reuniões com todos os integrantes para apresentar-se à União. É indicado, se for um clube ou grupo recente, que tenha um padrinho. Caso não haja, pode conseguir com um dos integrantes da União. Primeiro participam apenas como ouvinte, para votar é preciso estar presente em pelo menos três assembleias.
A União está disponível para baixa a alta cilindrada, motoclubes ou grupos mistos, femininos ou masculinos. As portas estão sempre abertas.

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