A medida foi aprovada pelo governo federal para viabilizar o funcionamento de unidades fechadas por falta de recursos
 Foto: Reprodução |
A medida anunciada pelo Governo Federal flexibiliza o repasse de recursos mensais para o funcionamento das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Agora, não é mais o porte da unidade que define a capacidade operacional e, sim, o gestor do estado ou do município.
Com a alteração, segundo o Ministério da Saúde, será possível colocar para funcionar várias UPAs que estão prontas, mas que nunca atenderam a população. No Ceará são 9 nesta situação e outras 12 estão em construção.
No país inteiro são 165 unidades concluídas sem funcionar e 275 em obras. O problema, para alguns, é que a flexibilização também permite que as upas funcionem com apenas dois médicos de plantão o que poderá sobrecarregar os profissionais segundo o sindicato que representa a categoria.
“Nós já temos filas de espera de quatro horas, profissionais sendo agredidos devido a demora no atendimento. Isso com quatro, cinco médicos... Imagina como vai ficar essa situação com apenas dois?” Questiona a presidente do sindicato dos médicos Mayra Pinheiro.
O Sindicato dos Médicos e outras entidades ligadas a causa da Saúde já se articulam para tentar barrar a mudança: “Nós temos uma reunião marcada com o ministro da saúde para tentar reverter essa mudança que é absurda e causa indignação em toda a categoria” afirma Mayra Pinheiro.
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