Este município está em situação de emergência, mas não é pela seca. O decreto foi assinado pela prefeita eleita do município, Aline Vieira, após constatar que a cidade não dispõe de material e nem de recursos humanos para que os trabalhos possam ser realizados. Serviços essenciais estão interrompidos. O comunicado, acompanhado do decreto, foi anunciado através ofício por Aline na tarde da última quarta-feira (4). De acordo com a gestora, não há materiais “necessários para a plena realização de serviços essenciais tais como coleta e tratamento de lixo; combustível e transporte de pacientes para a realização de hemodiálise; exame e consultas especializadas em Fortaleza; transporte de equipes do PSF e do conselho tutelar; abastecimento de água; manutenção de chafarizes e obras de açudagem”.
A prefeita ainda afirmou que o sistema de informática da Prefeitura está inoperante devido a inexistência de contrato que, conforme documentou, possa atender as demandas. Não há informações se os salários dos servidores serão suspensos os pagos em parcelamentos, uma vez que o municípios não dispõe de verbas suficientes. A prefeita usou do artigo 64, incisos III e IX da Lei Orgânica do Município para decretar o estado de emergência. O Diário Sertão Central tentou entrar em contato com Aline Vieira na manhã desta quinta-feira (5), mas as ligações para a sede da Prefeitura Municipal não foram atendidas.
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