Menina de 11 anos foi vista pela última vez enquanto brincava com uma amiga no domingo. Homem teria oferecido um cachorro de presente
VIA O DIA
Rio - A Polícia Civil encontrou o corpo de Thifany Nascimento de Almeida, de 11 anos, dentro de uma mala de viagem, na comunidade do Amarelinho, em Irajá, Zona Norte do Rio, no início da noite desta terça-feira.
Ao saber que o corpo da criança havia sido encontrado, Sandro Borges de Mattos, 46 anos, suspeito do crime, tentou fugir da Cidade da Polícia. Gritando que 'não tinha nada a perder', o homem atravessou o refeitório do local correndo e quebrou o vidro de uma janela. Ele foi baleado na perna e encaminhado a um hospital da região.
A menina havia sido vista pela última vez na tarde de domingo, quando brincava com uma amiga em uma praça da favela. Segundo os parentes, Sandro teria oferecido um cachorro de presente à menina e pediu que ela fosse buscá-lo na casa dele.
Preso desde a noite desta segunda-feira, ele chegou a ser agredido na rua. Policiais do 41º BPM (Irajá) o levaram até o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, e depois o encaminharam até a Cidade da Polícia. Durante a tarde desta terça-feira, os agentes fizeram uma perícia na casa do suspeito. No local, os policiais encontraram ainda quatro cachorros: um rotweiller, um labrador e dois lhasas apso.
Para resgatá-los, foi necessária a ajuda da ONG Centro de Reabilitação Pata Amiga, que pede ajuda para lar temporário para os animais, já que não tem como ficar com eles por falta de espaço na ONG. Quem puder e quiser ajudar pode ligar para (21) 9-8668-0888.
Parentes prestaram depoimento
Os parentes de Thifany prestaram depoimento durante a madrugada desta terça-feira. De acordo com informações da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), o suspeito já confessou que sequestrou a menina, mas ainda não disse o motivo do crime.
Em depoimento, o irmão da vítima, o estoquista Vítor Almeida, de 18 anos, contou que, no momento em que foi agredido, Sandro disse que pegou a menina e a deixou logo mais à frente. O jovem lembrou ainda que uma testemunha teria visto a criança na rua com o homem.
Sandro disse à polícia que deixou a criança subir na garupa da moto, mas ressaltou que a deixou na entrada da favela minutos depois.
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