Cearense criou itens natalinos com material encontrado no lixo.
Sonho é montar sala de exposição só com peças produzidas por ele.
Um artesão em Fortaleza criou um presépio com materiais recicláveis que estavam indo para o lixo. Unindo Natal e sustentabilidade, Francisco Silva reaproveitou sacos de cimento, esponjas, retalhos de tecido, isopor e velhos pedaços de madeira.
Morador do Bairro Castelão, ele trabalha com frete, mas admite gostar mesmo é de artesanato. Há mais de 30 anos, Francisco valoriza o que muita gente pensa que não serve mais para nada. E mantém em casa os resultados das criações, a exemplo de um móvel de madeira, na sala. "Essa madeira eu ia passando na Rua Oswaldo Cruz, tinha um contêiner, faziam uma demolição e tinha muita madeira. Parei o carro, trouxe e fiz dois móveis", conta.
Morador do Bairro Castelão, ele trabalha com frete, mas admite gostar mesmo é de artesanato. Há mais de 30 anos, Francisco valoriza o que muita gente pensa que não serve mais para nada. E mantém em casa os resultados das criações, a exemplo de um móvel de madeira, na sala. "Essa madeira eu ia passando na Rua Oswaldo Cruz, tinha um contêiner, faziam uma demolição e tinha muita madeira. Parei o carro, trouxe e fiz dois móveis", conta.
Da década de 1980 ele recupera a lembrança da vez em que fez várias peças e levou tudo para o Rio Grande do Sul. "Passei 24 dias lá e vendi tudo que eu levei. Nessa época eu tinha botado meus irmãos pra trabalhar, porque a gente era muito pobre. Então foi a única maneira que eu achei de sair da crise", lembra.
Sonho: exposição
O artesão conta que tem um sonho distante que pode se tornar realidade: montar uma sala de exposição só com peças produzidas por ele. A ideia ganhou força quando o filho postou fotos nas mídias sociais.
Sonho: exposição
O artesão conta que tem um sonho distante que pode se tornar realidade: montar uma sala de exposição só com peças produzidas por ele. A ideia ganhou força quando o filho postou fotos nas mídias sociais.
“Foi uma forma de realmente tentar mostrar o trabalho dele, de forma bem singela, é algo simples, porém, feito com muito carinho", diz o professor Leonardo Araújo.
"Eu não imaginava que fosse tão grande (a repercussão na internet), porque tenho acesso, não uso, mas como meu filho usa, eu fiquei muito admirado", conta Francisco.
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