Governo gastou até hoje R$ 1 bilhão. Canteiros abandonados se transformaram em problema para segurança e saúde.
O VLT prometido para a Copa do Mundo em Cuiabá virou um esqueleto abandonado na cidade. O governo gastou até hoje R$ 1 bilhão e por onde a obra não passou a população enfrenta caos e insegurança.
Era um posto de combustíveis. Virou estacionamento improvisado, banheiro improvisado, dormitório improvisado para quem passa pelo local e talvez para o mosquito da dengue.
Desapropriado para a passagem do VLT, o imóvel agora está desse jeito. Tudo porque as obras foram paralisadas há quase dois anos. Era pra ser entregue na Copa. Foi investido R$ 1 bilhão, mas o VLT jamais chegou ao destino dos 22 km planejados.
Uma imagem do alto mostra, de um lado, a Igreja de São Benedito, um dos cartões-postais da cidade. Do outro lado, a Avenida da Prainha, uma das mais movimentadas da região central de Cuiabá. Uma grande área verde mais ao centro abrigaria inicialmente um terminal de passageiros do VLT. No planejamento original, estava tudo certo. O problema é quando se olha mais de perto dessa realidade.
Como as obras não vieram, toda área ficou abandonada e se transformou em abrigo para criminosos, traficantes e muitos usuários de drogas.
A PM está sempre no local. Os policiais saem e os mais de 70 dependentes químicos voltam. Vivem em condições degradantes.
"Nós temos aidético, temos pessoas tuberculosas aqui. Nem a PM nem a Polícia Civil podem resolver este problema social e de saúde pública que a gente tem instalado na área central", diz o major da PM Gilcimar Mendes.
Sem acordo financeiro para retomar as obras, o governo rompeu com o consórcio. E agora vai terminar as desapropriações para demoliras casas e urbanizar a área abandonada.
“Nós já trabalhamos em praticamente todas as desapropriações e está tudo ok para demolir tudo para que a gente consiga fazer lá uma urbanização naquela área”, afirma Eduardo Chiletto, secretário de Cidades.
“Nós já trabalhamos em praticamente todas as desapropriações e está tudo ok para demolir tudo para que a gente consiga fazer lá uma urbanização naquela área”, afirma Eduardo Chiletto, secretário de Cidades.
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