Valorização do produto tem atraído mais investidores para cultivar na região serrana do Ceará. Hoje, o produto local tem status e preço de café especial
Seja coado ou expresso, com pouco ou nenhum açúcar, amargo, leve ou até frutado e com toques de rapadura, o Ceará consome cerca de 2,5 milhões de quilos de café por mês, conforme o presidente do Sindicato da Indústria de Torrefação e Moagem de Café, Jocely Dantas. Desse montante, pouco a pouco a produção local, realizada no Maciço de Baturité, vai conquistando o cearense e também o turista pela qualidade do processo produtivo, ganhando status e preço de “café especial”.
É possível encontrar o produto da região em pó, em grãos nas feiras voltadas à agricultura familiar ou em cafeterias de Fortaleza. Exemplo disso está na Benévolo, que compra de produtores de Baturité e ainda dá o seu toque no processo de torra e moagem.