Por Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil Brasília
O Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA), criado para acompanhar a crise gerada pela mancha de óleo derramada na costa brasileira, informou, em nota, que algumas empresas dos estados do nordeste estão recebendo os resíduos do óleo recolhidos para dar uma destinação adequada.
Adema/Governo de Sergipe
“As fábricas de cimento Votorantim, em Sergipe e Ceará; Apodi, no Ceará; Intercement e CTR-Resíduos, na Bahia; e Mizu, no Rio Grande do Norte, estão recebendo os resíduos de óleo recolhidos nas regiões atingidas, colaborando com as ações do GAA na destinação final do material oleoso”, disse a nota. O GAA é formado pela Marinha, pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
O GAA informou ainda que os estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe estão com a destinação final dos resíduos oleosos direcionada a fábricas de cimento ou aterro industrial, ambientalmente adequados.
Ainda segundo a nota, os estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará estão com as praias limpas. No entanto, amostras de óleo encontradas no último fim de semana em praias do Rio de Janeiro foram recolhidas e enviadas para análise.