NEY MONTES / ACERVO PESSOAL
Quando a seleção brasileira feminina de futebol estrear nos próximos dias pelo mundial da categoria, entrará em campo com ela a sombra das pioneiras do esporte no país, que enfrentaram pobreza, descrença, machismo, ofensas e altas doses de amadorismo para pavimentar a estrada que Formiga e Marta podem trilhar hoje em terras francesas.
Mulheres que foram tachadas de criminosas a atrações circenses exclusivamente pelo desejo de algo tão simples quanto jogar bola.
"Memória é o que você escolhe esquecer, não necessariamente o que você enaltece e quer guardar. Por isso, desde 2015, com a explosão do feminismo no mundo, a gente passou a olhar para essa história de outra forma", diz Daniela Alfonsi, antropóloga e diretora do Museu do Futebol, em São Paulo, que inaugurou em maio a exposição CONTRA-ATAQUE! As Mulheres do Futebol, que reúne material precioso dos primeiros anos e da evolução do esporte no país.






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