— SANTO ANDRÉ CORSINI
André nasceu em Florença, na Itália, em 1301, filho de família nobre e famosa. Antes do seu nascimento, sua mãe sonhou que seu filho nascia lobo, mas se transformava em cordeiro ao entrar numa igreja carmelita. Assim foi a vida de André: um jovem de vida desregrada e moralmente falha, converteu-se com os apelos da mãe e tornou-se um santo carmelita.
Concluiu os estudos religiosos em Paris, ordenou-se sacerdote e, ainda em vida, operou vários prodígios, portador que era do dom da cura e da profecia. Escolhido para ser bispo, André escondeu-se, mas um menino de seis anos indicou seu esconderijo, dizendo que Deus o queria a seu serviço. Não pode recusar o episcopado.
Durante os anos em que ali atuou, foi amado pelo povo e respeitado pelas autoridades. Na noite de Natal de 1372 teve um desmaio e recebeu, em sonho, a notícia de que morreria em 6 de janeiro. A partir daí foi dominado por uma febre que não mais o deixou até que a profecia se cumpriu. Santo André Corsini é o padroeiro da cidade de Florença.
REFLEXÃO
Santo André Corsini governou a Igreja com admiráveis exemplos de caridade e com a eloquência da sua palavra. Distinguiu-se pelo zelo apostólico, prudência e amor aos pobres. Seu exemplo edifica a vida cristã até hoje.
Santo André Corsini governou a Igreja com admiráveis exemplos de caridade e com a eloquência da sua palavra. Distinguiu-se pelo zelo apostólico, prudência e amor aos pobres. Seu exemplo edifica a vida cristã até hoje.
ORAÇÃO
Senhor, dissestes que seriam chamados filhos de Deus todos os que trabalham pela paz, concedei-nos, por intercessão de Santo André, admirável promotor da paz, a graça de trabalharmos, sem desfalecer, pela instauração daquela justiça que garante aos homens uma paz firme e verdadeira. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Senhor, dissestes que seriam chamados filhos de Deus todos os que trabalham pela paz, concedei-nos, por intercessão de Santo André, admirável promotor da paz, a graça de trabalharmos, sem desfalecer, pela instauração daquela justiça que garante aos homens uma paz firme e verdadeira. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Extraído do site http://www.a12.com/santuario-nacional/santuario-virtual/santo-do-dia/ - Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
04.02.2017
5º Domingo do Tempo Comum — ANO B
( Verde, Glória, Creio – I Semana do Saltério )
__ "Curai-nos, Senhor, Deus da vida" __
5º Domingo do Tempo Comum — ANO B
( Verde, Glória, Creio – I Semana do Saltério )
__ "Curai-nos, Senhor, Deus da vida" __
EVANGELHO DOMINICAL EM DESTAQUE
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NOTA ESPECIAL: VEJA NO FINAL DA LITURGIA OS COMENTÁRIOS DO EVANGELHO COM SUGESTÕES PARA A HOMILIA DESTE DOMINGO. VEJA TAMBÉM NAS PÁGINAS "HOMILIAS E SERMÕES" E "ROTEIRO HOMILÉTICO" OUTRAS SUGESTÕES DE HOMILIAS E COMENTÁRIO EXEGÉTICO COM ESTUDOS COMPLETOS DA LITURGIA DESTE DOMINGO.
Ambientação:
Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs!
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Nos primeiros domingos do Tempo Comum, a Liturgia apresentava Jesus nos convidando a assumir o discipulado pelo seguimento, adotando o Evangelho como estilo de vida. Agora, a Liturgia nos apresenta as vicissitudes da vida e solicita uma atitude de serviço. A celebração atual, chamará a nossa atenção para o sofrimento humano, mas não deixará de lembrar a necessidade de continuar evangelizando. Um discípulo de Jesus não pode ficar indiferente diante do sofrimento humano, como também, não pode se omitir como evangelizador. Lembramos que, no próximo dia 11, celebraremos a festa de Nossa Senhora de Lourdes, padroeira da nossa Diocese.
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, o Senhor nos reuniu em seu amor para experimentarmos o mistério de sua morte e ressurreição, e nele encontrarmos o sentido de nossas vidas. Que o Senhor seja para nós consolo no pranto, força no caminho e prêmio na vida eterna.
INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Em tantos momentos de nossa vida nos perguntamos: Que sentido tem o sofrimento e a dor que acompanham a caminhada da humanidade? Qual a "posição" de Deus diante dos dramas que marcam a nossa existência? A liturgia deste domingo reflete justamente sobre estas questões fundamentais. Garante-nos que o projeto de Deus para o homem não é um projeto de morte, mas é um projeto de vida verdadeira, de felicidade sem fim. Jesus nos ensina a celebrar e a viver a partir de nossas dores. Ele nos toma pela mão e nos garante a vida em plenitude. Para isso, somos convidados a nos colocar a serviço, à semelhança Dele, que se fez servo de todos.
Sentindo em nossos corações a alegria do Amor ao Próximo entoemos alegres cânticos ao Senhor!
Antífona de Entrada
Entrai, inclinai-vos e prostrai-vos: adoremos o Senhor que nos criou, pois ele é o nosso Deus (Sl 94,6s).
Entrai, inclinai-vos e prostrai-vos: adoremos o Senhor que nos criou, pois ele é o nosso Deus (Sl 94,6s).
Oração do dia
Velai, ó Deus, sobre a vossa família com incansável amor; e, como só confiamos na vossa graça, guardai-nos sob a vossa proteção. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Velai, ó Deus, sobre a vossa família com incansável amor; e, como só confiamos na vossa graça, guardai-nos sob a vossa proteção. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Comentário das Leituras: Ouvindo o que o Senhor nos irá dizer, acolhamos sua Palavra que nos oferece um sentido para nossas vidas e nos sustenta na luta do dia a dia.
Primeira Leitura (Jó 7,1-4.6-7)
Leitura do livro de Jó.
Leitura do livro de Jó.
7 1 A vida do homem sobre a terra é uma luta, seus dias são como os dias de um mercenário.
2 Como um escravo que suspira pela sombra, e o assalariado que espera seu soldo,
3 assim também eu tive por sorte meses de sofrimento, e noites de dor me couberam por partilha.
4 Apenas me deito, digo: Quando chegará o dia? Logo que me levanto: Quando chegará a noite? E até a noite me farto de angústias.
5 Minha carne se cobre de podridão e de imundície, minha pele racha e supura.
6 Meus dias passam mais depressa do que a lançadeira, e se desvanecem sem deixar esperança.
7 Lembra-te de que minha vida nada mais é do que um sopro, de que meus olhos não mais verão a felicidade.
— Palavra do Senhor!
— Graças a Deus.
2 Como um escravo que suspira pela sombra, e o assalariado que espera seu soldo,
3 assim também eu tive por sorte meses de sofrimento, e noites de dor me couberam por partilha.
4 Apenas me deito, digo: Quando chegará o dia? Logo que me levanto: Quando chegará a noite? E até a noite me farto de angústias.
5 Minha carne se cobre de podridão e de imundície, minha pele racha e supura.
6 Meus dias passam mais depressa do que a lançadeira, e se desvanecem sem deixar esperança.
7 Lembra-te de que minha vida nada mais é do que um sopro, de que meus olhos não mais verão a felicidade.
— Palavra do Senhor!
— Graças a Deus.
Salmo Responsorial 146/147
Louvai a Deus, porque ele é bom e conforta os corações.
Louvai a Deus, porque ele é bom, cantai ao nosso Deus, porque é suave:
ele é digno de louvor, ele o merece!
O Senhor reconstruiu Jerusalém
e os dispersos de Israel juntou de novo.
ele é digno de louvor, ele o merece!
O Senhor reconstruiu Jerusalém
e os dispersos de Israel juntou de novo.
Ele conforta os corações despedaçados,
ele enfaixa suas feridas e as cura;
fixa o número de todas as estrelas
e chama a cada uma por seu nome.
ele enfaixa suas feridas e as cura;
fixa o número de todas as estrelas
e chama a cada uma por seu nome.
É grande e onipotente o nosso Deus,
seu saber não tem medida nem limites.
O Senhor Deus é o amparo dos humildes,
mas dobra até o chão os que são ímpios.
seu saber não tem medida nem limites.
O Senhor Deus é o amparo dos humildes,
mas dobra até o chão os que são ímpios.
Segunda Leitura (1 Coríntios 9,16-19.22-23)
Leitura da primeira carta de são Paulo aos Coríntios.
Leitura da primeira carta de são Paulo aos Coríntios.
9 16 Anunciar o Evangelho não é glória para mim; é uma obrigação que se me impõe. Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho!
17 Se o fizesse de minha iniciativa, mereceria recompensa. Se o faço independentemente de minha vontade, é uma missão que me foi imposta.
18 Então em que consiste a minha recompensa? Em que, na pregação do Evangelho, o anuncio gratuitamente, sem usar do direito que esta pregação me confere.
19 Embora livre de sujeição de qualquer pessoa, eu me fiz servo de todos para ganhar o maior número possível.
22 Fiz-me fraco com os fracos, a fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, a fim de salvar a todos.
23 E tudo isso faço por causa do Evangelho, para dele me fazer participante.
— Palavra do Senhor!
— Graças a Deus.
17 Se o fizesse de minha iniciativa, mereceria recompensa. Se o faço independentemente de minha vontade, é uma missão que me foi imposta.
18 Então em que consiste a minha recompensa? Em que, na pregação do Evangelho, o anuncio gratuitamente, sem usar do direito que esta pregação me confere.
19 Embora livre de sujeição de qualquer pessoa, eu me fiz servo de todos para ganhar o maior número possível.
22 Fiz-me fraco com os fracos, a fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, a fim de salvar a todos.
23 E tudo isso faço por causa do Evangelho, para dele me fazer participante.
— Palavra do Senhor!
— Graças a Deus.
Aclamação do Evangelho
Aleluia, aleluia, aleluia.
Cristo tomou sobre si nossas dores, carrego em seu corpo as nossas fraquezas (Mt 8,17).
Cristo tomou sobre si nossas dores, carrego em seu corpo as nossas fraquezas (Mt 8,17).
Evangelho (Marcos 1,29-39)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!
1 29 Assim que saíram da sinagoga, dirigiram-se com Tiago e João à casa de Simão e André.
30 A sogra de Simão estava de cama, com febre; e sem tardar, falaram-lhe a respeito dela.
31 Aproximando-se ele, tomou-a pela mão e levantou-a; imediatamente a febre a deixou e ela pôs-se a servi-los.
32 À tarde, depois do pôr-do-sol, levaram-lhe todos os enfermos e possessos do demônio. 33 Toda a cidade estava reunida diante da porta.
34 Ele curou muitos que estavam oprimidos de diversas doenças, e expulsou muitos demônios. Não lhes permitia falar, porque o conheciam.
35 De manhã, tendo-se levantado muito antes do amanhecer, ele saiu e foi para um lugar deserto, e ali se pôs em oração.
36 Simão e os seus companheiros saíram a procurá-lo.
37 Encontraram-no e disseram-lhe: "Todos te procuram."
38 E ele respondeu-lhes: "Vamos às aldeias vizinhas, para que eu pregue também lá, pois, para isso é que vim."
39 Ele retirou-se dali, pregando em todas as sinagogas e por toda a Galiléia, e expulsando os demônios.
— Palavra da Salvação.
— Glória a Vós, Senhor!
30 A sogra de Simão estava de cama, com febre; e sem tardar, falaram-lhe a respeito dela.
31 Aproximando-se ele, tomou-a pela mão e levantou-a; imediatamente a febre a deixou e ela pôs-se a servi-los.
32 À tarde, depois do pôr-do-sol, levaram-lhe todos os enfermos e possessos do demônio. 33 Toda a cidade estava reunida diante da porta.
34 Ele curou muitos que estavam oprimidos de diversas doenças, e expulsou muitos demônios. Não lhes permitia falar, porque o conheciam.
35 De manhã, tendo-se levantado muito antes do amanhecer, ele saiu e foi para um lugar deserto, e ali se pôs em oração.
36 Simão e os seus companheiros saíram a procurá-lo.
37 Encontraram-no e disseram-lhe: "Todos te procuram."
38 E ele respondeu-lhes: "Vamos às aldeias vizinhas, para que eu pregue também lá, pois, para isso é que vim."
39 Ele retirou-se dali, pregando em todas as sinagogas e por toda a Galiléia, e expulsando os demônios.
— Palavra da Salvação.
— Glória a Vós, Senhor!
HOMILIA - CREIO - PRECES
(Ver abaixo ao final desta liturgia 3 sugestões de Homilia para este domingo)
(Ver abaixo ao final desta liturgia 3 sugestões de Homilia para este domingo)
Sobre as Oferendas
Senhor nosso Deus, que criastes o pão e o vinho para alimento da nossa fraqueza, concedei que se tornem para nós sacramento da vida eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
Senhor nosso Deus, que criastes o pão e o vinho para alimento da nossa fraqueza, concedei que se tornem para nós sacramento da vida eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da Comunhão
Demos graças ao Senhor pó sua bondade, por suas maravilhas em favor dos homens; deu de beber aos que tinham sede, alimentou os que tinham fome (Sl 106,8s).
Demos graças ao Senhor pó sua bondade, por suas maravilhas em favor dos homens; deu de beber aos que tinham sede, alimentou os que tinham fome (Sl 106,8s).
Depois da Comunhão
Ó Deus, vós quisestes que participássemos do mesmo pão e do mesmo cálice; fazei-nos viver de tal modo unidos em Cristo, que tenhamos a alegria de produzir muitos frutos para a salvação do mundo. Por Cristo, nosso Senhor.
Ó Deus, vós quisestes que participássemos do mesmo pão e do mesmo cálice; fazei-nos viver de tal modo unidos em Cristo, que tenhamos a alegria de produzir muitos frutos para a salvação do mundo. Por Cristo, nosso Senhor.
FORMAÇÃO LITÚRGICA
“Creia que o melhor de Deus na sua vida ainda está por vir!”
SOBRE O SENTIDO CRISTÃO DA DOENÇA
Queridos irmãos e irmãs!
O Evangelho deste domingo nos apresenta Jesus que cura os doentes: primeiro, a sogra de Simão Pedro, que estava de cama com febre e Ele, pegando-a pelas mãos, restaurou-a e a febre baixou; depois todos os doentes de Cafarnaum, testados no corpo, na mente e no espírito, e Ele “curou muitos… e expulsou muitos demônios” (Mc 1,34).
Os quatro Evangelistas concordam ao atestar que a liberação das doenças e enfermidades de cada gênero constitui, junto com a pregação, a principal atividade de Jesus na Sua vida Pública. De fato, os doentes são um sinal da ação do Mal no mundo e no homem, enquanto a cura demonstra que o Reino de Deus está próximo.
Jesus Cristo veio para derrotar o Mal pela raiz e as curas são uma antecipação de Sua vitória, obtida com Sua Morte e Ressurreição. Um dia Jesus disse: “Os sãos não precisam de médico, mas os enfermos” (Mc 2,17). Nesta circunstância se referia aos pecadores que Ele veio para chamar e salvar. Permanece verdadeiro, porém, que a doença é uma condição tipicamente humana, na qual experimentamos fortemente que não somos autossuficientes, mas precisamos dos outros. Neste sentido, podemos dizer, com um paradoxo, que a doença pode ser um momento saudável para experimentar a atenção dos outros e dar atenção aos outros! Todavia, essa é sempre uma provação, que pode se tornar longa e difícil.
Quando a cura não chega e os sofrimentos se prolongam, podemos permanecer como que esmagados, isolados, e ainda a nossa existência se deprime e se desumaniza.
Como devemos reagir a este ataque do Mal? Certamente com as curas apropriadas – a medicina nas últimas décadas tem dado grandes passos – mas a Palavra de Deus nos ensina que existe uma atitude decisiva, de base para enfrentar a doença: aquela da fé. Isso repetia sempre Jesus às pessoas que curava: a tua fé te salvou (cfr Mc 5,34-36).
Mesmo diante da morte, a fé pode tornar possível aquilo que humanamente é impossível. Mas fé em quê? No amor de Deus, eis a verdadeira resposta que derrota radicalmente o Mal. Como Jesus enfrentou o Maligno com a força do amor que vinha do Pai, assim também nós podemos enfrentar e vencer a provação da doença tendo o coração mergulhado no amor de Deus.
Todos nós conhecemos pessoas que suportaram sofrimentos terríveis porque Deus dava a elas uma serenidade profunda. Penso no exemplo recente da beata Chiara Badano, atingida, na flor de sua juventude, por uma doença sem cura; quantos lhe faziam visitas e recebiam dela luz e confiança!
Todavia, na enfermidade, todos nós precisamos de calor humano: para confortar uma pessoa doente, mais que palavras, conta a proximidade sincera.
Queridos amigos, no próximo sábado, dia 11 de fevereiro, dia de Nossa Senhora de Lourdes, é o Dia Mundial do Enfermo. Façamos também nós como as pessoas dos tempos de Jesus: espiritualmente apresentemos a Ele todos os doentes, confiantes que Ele quer e pode curá-los. E invoquemos a intercessão de Nossa Senhora, especialmente pelas situações de maior sofrimento e abandono. Maria, Saúde dos doentes, rogai por nós!
(Papa Bento XVI, Angelus, fev/2012)
Qual é a atitude do verdadeiro cristão?
Sejamos nós o coração e os braços de Jesus...
Acessem a página de nosso blog para uma pequena reflexão sobre este assunto:
http://salverainha.blogspot.com.br/2013/07/a-atitude-do-cristao.html
Acessem a página de nosso blog para uma pequena reflexão sobre este assunto:
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Deus recebe o dízimo que oferecemos a Ele?
Sim, Deus recebe o dízimo através da comunidade. Tudo pertence a Ele. Ele é o dono; nós, os usuários. Ele não precisa de nada para Ele, mas precisa para a Sua comunidade (Igreja). Todo dízimo oferecido à comunidade é dízimo oferecido a Deus. O díizimo é uma parcela de nossos ganhos que doamos voluntariamente e de acordo com nossa vontade e nossa capacidade de doação, em agradecimento pelos dons que Deus coloca em nossas vidas. Deus vai receber este dízimo através das obras que os responsáveis pelas paróquias vão fazer utilizando os recursos recebidos.
Caríssimos, não adianta só rezar para que a Igreja faça seu trabalho e torne a vida das pessoas mais feliz e agradável aos olhos de Deus, é preciso a nossa participação direta e voluntária. A manutenção da Igreja, a conta de luz, água, a alimentação do padre, transporte, sua moradia, suas roupas e necessidades pessoais e outras despesas como limpeza ou reformas da igreja para manter em bom estado a casa onde vamos louvar a Deus dependem única e exclusivamente de nossa bondade... Pense nisso!!!
LEITURAS DA SEMANA DE 05 A 11 DE FEVEREIRO DE 2018:
2ª Vd - 1Rs 8,1-7.9-13; Sl 131(132); Mc 6,53-56
3ª Vd - 1Rs 8,22-23.27-30; Sl 83(84); Mc 7,1-13
4ª Vd - 1Rs 10,1-10; Sl 36(37); Mc 7,14-23
5ª Vd - 1Rs 11,4-13; Sl 105(106); Mc 7,24-30
6ª Vd - 1Rs 11,29-32; 12,19; Sl 80(81); Mc 7,31-37
Sb Vd - 1Rs 12,26-32; 13,33-34; Sl 105(106); Mc 8,1-10
Dom Vd - 6º DTC Lv 13,1-2.44-46; Sl 31(32); 1Cor 10,31-11,1; Mc 1,40-45. (A Cura do Leproso)
2ª Vd - 1Rs 8,1-7.9-13; Sl 131(132); Mc 6,53-56
3ª Vd - 1Rs 8,22-23.27-30; Sl 83(84); Mc 7,1-13
4ª Vd - 1Rs 10,1-10; Sl 36(37); Mc 7,14-23
5ª Vd - 1Rs 11,4-13; Sl 105(106); Mc 7,24-30
6ª Vd - 1Rs 11,29-32; 12,19; Sl 80(81); Mc 7,31-37
Sb Vd - 1Rs 12,26-32; 13,33-34; Sl 105(106); Mc 8,1-10
Dom Vd - 6º DTC Lv 13,1-2.44-46; Sl 31(32); 1Cor 10,31-11,1; Mc 1,40-45. (A Cura do Leproso)
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. A PERIGOSA FÉ DA MAGIA...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Gosto muito de ouvir histórias de pessoas que montaram um pequeno negócio, e após muito esforço foram bem sucedidas, tornando-se gestores de grandes empresas, agindo sempre com ética e honestidade. O bom empreendedor é sempre ousado e pensa “grande”, tendo uma visão audaciosa do futuro, atitude muitas vezes até criticada e questionada pelos acomodados que pensam “pequeno” porque têm medo de arriscar. Se o empreendedorismo é fator dos mais importantes no desenvolvimento de uma nação, de uma empresa ou de qualquer negócio, no reino de Deus não poderia ser diferente, porém, é preciso ter os pés no chão, trabalhando a cada dia com vistas à grandiosidade que se vislumbra, pois o homem de fé, mais do que ser otimista, já vai construindo no hoje da história, o reino de Deus alicerçado pelo próprio Cristo.
No evangelho desse quinto domingo do tempo comum, podemos perceber nitidamente essa diferença no modo de pensar e agir, entre Jesus e os seus discípulos. Enquanto o mestre pensa em algo grandioso, querendo expandir o projeto recém iniciado, os discípulos estão seguros de que já alcançaram o sucesso e demonstram grande interesse em montar ali, na casa de Simão, uma “Tenda dos Milagres”, pois o carisma de Jesus já tinha atraído uma grande e imensa clientela, ao curar os enfermos e expulsar os demônios, por isso aonde ele ia, a multidão maravilhada com os sinais prodigiosos, o seguia.
Há nesta fé da magia, a perspectiva de um negócio altamente lucrativo em todos os sentidos, pois Jesus tem o perfil do Messias esperado, poderia ser ele o salvador da pátria, capaz de dar a grande virada na história de Israel, e um populismo assim, era tudo que eles queriam para concretizar a libertação com que sonhavam. Não conseguiam vislumbrar em Jesus algo além dos seus ideais humanos, que também eram importantes e tinham o seu valor, mas Jesus não veio para ser o Rei dos Milagreiros, nem para ser um libertador político, pensar assim é pensar “pequeno”, ter uma fé com essa expectativa de um Cristo prodigioso, que interfere com seu poder na vida das pessoas, quando essas fazem por merecer, realizando milagres e curas inexplicáveis, é menosprezar toda a obra da Salvação, é fazer da Igreja uma simples tenda dos milagres, é abusar de certos carismas recebidos, explorando assim a boa fé das pessoas, e Cristianismo não é isso.
Curas de enfermidades o Cristo as realizou ontem, e realiza também hoje, mas estas são simples sinais de algo maior, de um empreendimento mais arrojado, com o qual todos têm de se comprometer, acreditar, deixar de ser um torcedor para entrar em campo e “suar a camisa” por aquilo em que se acredita. E como é que podemos, com nossas limitações e fraquezas, sermos parceiros de Deus nesse projeto tão arrojado, que plenifica e ao mesmo tempo transcende, qualquer empreendimento humano?
O evangelho responde em seu início, logo que Jesus sai da sinagoga e vai á casa de Simão, onde os discípulos correm para lhe falar que a sogra de Pedro estava acamada e com muita febre. Era uma pessoa debilitada, entregue ao desânimo, que muitas vezes chega à vida de alguém, que doença seria essa? O comodismo e o desânimo, o egocentrismo, a indiferença na relação com as pessoas, nas comunidades cristãs há pessoas assim, que precisam de ajuda, para cair na realidade. Jesus não diz uma só palavra, mas apenas estende a mão e a ajuda a levantar-se do seu leito. Como é bom quando sentimos que o outro nos estende a mão, em um grandioso gesto de ajuda...
Como é bom agarrar com firmeza a mão amiga, que nos permite levantar e dar a volta por cima, diante de tantas situações difíceis da nossa vida.Amor que se traduz em gestos de solidariedade, um toque de mão que transmite segurança, afeto, ânimo e esperança, sem muito ritual pomposo, sem êxtases arrebatadores. Como resultado desse gesto de ajuda, a mulher se levanta a febre a deixa e agora se põe a servir a comunidade. É na oração íntima com Deus Pai, que Jesus de Nazaré fortalece a sua missão, cumprindo a vontade daquele que o enviou, pois sem a oração, a nossa igreja seria apenas um Posto de atendimento de serviço religioso ou balcão de Sacramentos.
É na oração que acontece este colóquio com o Pai, aonde vai se descortinando para nós a plenitude do Reino, que humildemente vamos construindo com gestos simples como o de Jesus, capaz de erguer as pessoas que estão ao nosso lado.
Os discípulos, encantados com o carisma e o Poder do mestre, querem urgentemente abrir um “pequeno negócio”, um salãozinho de fundo de quintal, onde eles teriam naturalmente o monopólio sobre Jesus e seus milagres, mas o Mestre pensa grande, ele não veio para que as pessoas o buscassem, mas para ir ao encontro delas, curando de suas enfermidades e as libertando dos males físicos e espirituais, como um sinal da libertação plena.
É esse o Cristo que devemos anunciar como Igreja missionária, pois qualquer outra imagem diferente da que nos apresenta o evangelho, seria apenas uma caricatura grotesca, uma cópia falsificada de um mero “Salvador da Pátria”, desses que vez ou outra, o povo gosta de aclamar como Rei...
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail jotacruz3051@gmail.com
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail jotacruz3051@gmail.com
2. Jesus a tomou pela mão, levantou-a e a febre a deixou
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)
O Tempo se completou e o Reino de Deus está próximo. O que significa “Reino de Deus” e como perceber que ele está acontecendo no tempo que já se completou? Estamos lendo o Evangelho de Marcos e vamos observando as ações de Jesus e suas palavras. Elas nos mostram na prática o que significa Reino de Deus. Agindo em nosso mundo, Jesus mostra também que o tempo está completo. Não há mais o que esperar. Deus já está no meio de nós e está enfrentando o poder demoníaco que se abate sobre o ser humano. Chegou a hora em que o descendente da mulher pisará a cabeça da serpente. É preciso arruinar o poder do demônio e desfazer as bases de seu império. E Jesus age.
Terminado o ofício na sinagoga naquele sábado, Jesus se dirigiu à casa de André e Simão com Tiago e João. A sogra de Pedro estava acamada com febre e Jesus logo a curou. Houve intercessores que falaram com Jesus a respeito da febre daquela senhora. Jesus a tomou pela mão, levantou-a e a febre a deixou. No fim do dia, quando terminou o sábado, muita gente veio até à casa de Pedro com doentes e possessos. Jesus curou muitos deles, diz o Evangelho, mas Fevereiro 4 Domingo não todos. Marcos não está apresentando um Jesus milagreiro, ocupado em curar doentes e libertar possessos. Ele o faz para mostrar que o tempo se completou e o Reino está próximo. Ele mostra quem ele é e qual é a vontade do Pai em relação a tudo o que diminui o ser humano. Ele não é um milagreiro que vai curar todo mundo. Ele curou muitas pessoas para mostrar que a doença deve ser curada. Ele libertou muitos possessos para mostrar que o ser humano não deve ser dominado e diminuído. Ao contrário, deve ser sadio, plenamente humano e integrado na sociedade.
Jesus está sempre se opondo ao poder do demônio porque para isso veio. “Foi para isso que eu sai”, diz ele, indicando que saiu do seio do Pai e de sua casa em Nazaré para uma missão. Não podemos imaginar que havia tanta gente possessa, espumando e rolando pelo chão. O Evangelho de João nunca fala de gente possuída pelo demônio. São Marcos fala, e bastante, para indicar que Jesus veio combater o poder demoníaco. E quem está com ele deve fazer a mesma coisa.
Doenças e situações desumanas fazem parte do nosso dia a dia. Jó que o diga! No entanto, anunciar o Evangelho é para mim uma necessidade que se me impõe, diz São Paulo. E aí estamos de novo com o tema do Reino de Deus, não com a ilusão de uma Terra sem Males nesta terra, mas com uma nova visão do ser humano manifestada no que fazemos uns pelos outros em prol de uma sociedade humanizada. “Ai de mim se não anunciar o Evangelho!”, diz Paulo, e Jesus começa a sua missão anunciando o Evangelho de Deus, que consiste em mostrar que o Reino está próximo e o tempo se completou. Jesus não curou todos os doentes. Deixou alguns para nós juntamente com alguns possessos. Ele mesmo disse: “Pobres sempre os tereis!”.
3. O PODER DE CURAR
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total - http://domtotal.com/religiao-liturgia-diaria.php).
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total - http://domtotal.com/religiao-liturgia-diaria.php).
O poder taumatúrgico de Jesus chamava a atenção de todos. Por onde passava, atraía multidões de pessoas que recorriam a ele em busca de cura para suas doenças e enfermidades. E ninguém ficava sem ser atendido.
Os milagres de Jesus, entretanto, nada tinham de exibicionismo. Seu poder de curar não o transformava em milagreiro ambulante, a serviço do interesse e da curiosidade alheia. Talvez alguém se tenha aproximado dele com esta visão deturpada de sua ação. Ele, porém, manteve até o fim sua pureza de intenção.
Os milagres de Jesus estavam em função de seu serviço ao Reino. Por meio deles, ficava patente que o Reino estava acontecendo em forma de recuperação da saúde e de tudo quanto mantinha cativo o ser humano.
Os benefícios do poder de Jesus chegavam a todos indistintamente. Jesus não se perguntava se a pessoa era digna ou não de ser beneficiada por ele. Importava-lhe apenas o fato de ter diante de si alguém carente de vida, em quem o Reino podia dar seus frutos. Por isso, não se recusava a acolher pessoa alguma e fazê-la participar da vida recebida do Pai, para ser partilhada com a humanidade.
Oração
Senhor Jesus, que eu recupere a vida e a liberdade, para assim o Reino acontecer em minha existência.
Senhor Jesus, que eu recupere a vida e a liberdade, para assim o Reino acontecer em minha existência.
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