Na manhã deste domingo (30), católicos da Paróquia São Mateus, localizada no Bairro Aruana, na Zona de Expansão de Aracaju (SE) foram surpreendidos com a presença de três criminosos. Eles interromperam a celebração da missa e fizeram um arrastão levando dinheiro, celulares e bolsas de dezenas de fieis.
O circuito de segurança da igreja registrou a ação que durou menos de dois minutos. As imagens mostram os três suspeitos se aproximando do templo e rendendo um homem que estava na porta. Em seguida, dois deles invadem a igreja, um com uma arma na mão, segundo testemunhas de fabricação caseira, anunciam o assalto e fazem o arrastão. Depois, fogem a pé por um matagal que fica ao lado da paróquia.
Segundo o padre Benjamim Júnior, a ação começou às 8h48, quando a celebração da missa já se aproximava do final, com a oração do Pai-Nosso. “De repente avistei do altar duas pessoas, uma com faca e outra com um revólver, estilo caseiro. Eles gritaram que era um assalto e pegaram os bens do povo da igreja. Foi um grande susto e a gente só tem a agradecer a Deus por não ter tido nada mais grave”, conta o sacerdote.
Na hora do assalto havia crianças, adultos e idosos que ficaram muito assustados. “Muitas pessoas desmaiaram sem ter noção do que estava acontecendo. A gente não espera que um marginal invada a casa de Deus e coloque faca e arma nas pessoas. Quando o primeiro homem entrou gritando que era um assalto, achei que se tratava de uma pessoa com problemas mentais, mas depois veio o segundo homem com a sacola recolhendo os objetos e dinheiro”, lamenta um dos membros da pastoral do dízimo, José Santana Filho.
Mais Segurança
Moradores do conjunto habitacional onde fica a igreja reclamam que os assaltos na região têm sido constantes e preocupa os representantes do Conselho das Associações Moradores dos Bairros Aeroporto e Zona de Expansão Aracaju (Combaze). Eles afirmam que o policiamento existe, mas o tipo de ronda deve ser modificada.
"É preciso que sejam realizadas abordagens com o apoio de outros grupamentos para coibir a ação dos marginais, que aumentou com o aparecimento das invasões, como as que existem próximo à igreja. A gente entende que todas pessoas que passam nas vias devem ser abordadas, não apenas os motoristas. Quem tem assaltado à comunidade vem a pé ou de bicicleta, fugindo pelo matagal", observa a diretora do Combaze, Karina Drumond.
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