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quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

FIM DE UMA ERA! BERNARDINHO NÃO É MAIS TREINADOR DA SELEÇÃO BRASILEIRA DE VÔLEI.

Ex-jogador Renan Dal Zotto assume a equipe masculina

Rio - Há 16 anos no comando da seleção masculina de vôlei, o bicampeão olímpico Bernardinho não seguirá no cargo. Em coletiva de imprensa, na tarde desta quarta-feira, a Confederação Brasileira de Vôlei anunciou o adeus do treinador. A definição foi divulgada após meses de espera e uma série de reuniões com a direção da CBV.
O novo treinador da equipe será o ex-jogador Renan Dal Zotto, de 56 anos, que deixa o cargo de diretor das seleções de quadra da CBV. 
Renan Dal Zotto é o novo treinador da seleção masculinaDivulgação/CBV
"Infelizmente as certezas que a gente estava aguardando só passaram a acontecer de ontem à noite (terça-feira) para hoje. O presidente Toroca convidou, antes mesmo dos Jogos, tanto Zé Roberto quanto Bernardinho para continuar. Zé confirmou que gostaria de continuar. Bernardinho pediu um tempo maior. Ele tinha uma enorme dificuldade de definir sua situação, até que entre Natal e Ano novo começou a decidir", disse o diretor de vôlei de quadra, Radamés Lattari.

Renan foi companheiro de Bernardinho e conquistou o vice-campeonato na Olimpíada de Los Angeles, em 1984, na equipe chamada de 'Geração de Prata'. Ele não escondeu sua emoção ao ser anunciado. 
"É um motivo de muito orgulho estar aqui hoje, pela confiança depositada pelo Toroca e pela CBV no meu nome. Estou há mais de 40 anos no vôlei e algumas vezes fui convocado pela CBV. Durante 13 anos como atleta, aquele frio na barriga. Depois, em 2001, para ajudar na transição do Bernardo do feminino para o masculino. Isso me entusiasma muito. Nos últimos anos estava como diretor de seleções", falou o novo técnico.
Apesar de deixar o comando da Seleção, Renan e a CBV ainda contarão com a colaboração indireta de Bernardinho. Ele assumirá um cargo dentro da entidade, mas ainda não foi divulgado exatamente qual seria sua função.
Bernardinho assumiu a Seleção em 2001, dando início a um período de glórias para o vôlei brasileiro. Além dos dois ouros olímpicos, em Atenas 2004 e no Rio em 2016, o treinador conquistou o Mundial por três vezes.
Reportagem da estagiária Jessyca Damaso

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