Centros de especialidades espalhados pelo Estado passaram por crescimento de consultas entre 2018 e 2019. No entanto, falta de pacientes no dia das marcações ainda é considerado um desafio para ampliar e qualificar o serviço

Em 2019, mais de 67 mil agendamentos não se concretizaram no Ceará, 18,4% do totalFOTO: FABIANE DE PAULA
Cárie ou dor de dente são problemas comuns de saúde bucal que levam a população a postos de saúde, mas atendimentos mais complexos são enviados aos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs). Na rede estadual, os principais serviços procurados são de correção da posição dos dentes, próteses dentárias e resolução de problemas da polpa (parte interna do dente), de acordo com dados da plataforma IntegraSUS, alimentada pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesa).
As informações se referem a 19 CEOs espalhados no interior do Estado e também mostram crescimento no número de consultas: de 231.841, em 2018, para 233.840, em 2019. No ano passado, um em cada três atendimentos foi por ortodontia, especialidade que trata da implantação de aparelhos. Em seguida, aparecem as próteses, com 25% do total, e a endodontia, que trata o canal, com 17%. Em quarto, vieram serviços de traumatologia, com 10% do volume.